Blinken descarta mudança na política dos EUA em relação a Cuba
Governo Biden não vai levantar o bloqueio nem retirar Cuba da lista de "patrocinadores do terrorismo"
Prensa Latina - Apesar dos apelos quese multiplicam nos Estados Unidos, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, descartou qualquer mudança na política em relação a Cuba antes de 20 de janeiro de 2025.
Blinken garantiu nesta quarta-feira (11) que “não prevê” qualquer mudança na política dos Estados Unidos em relação a Cuba antes do presidente Joe Biden terminar o seu mandato no próximo mês.
“Não prevejo qualquer mudança na nossa política em relação a Cuba por parte desta Administração”, disse o chefe da diplomacia dos EUA durante uma audiência perante uma comissão do Congresso.
Também repetiu o mesmo quando questionado se o Governo Biden estaria a analisar a eventual retirada de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo.
“Como disse, não prevejo quaisquer mudanças”, sublinhou Blinken.
Cuba foi designada pela primeira vez na lista de patrocinadores do terrorismo em 1982, durante o mandato de Ronald Reagan, que permaneceu até 2015, ano em que o país caribenho foi afastado dessa relação pelo então presidente Barack Obama, que tentou até a última etapa do seu governo um processo de aproximação com a ilha.
Porém, em janeiro de 2021, poucos dias depois de deixar a Casa Branca, Trump voltou a incluir Cuba nessa lista, designação que Biden mantém.
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