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      Equatorianos podem eleger a primeira mulher presidente em meio a desafios de segurança, energéticos e climáticos

      Mais de 13 milhões de pessoas irão às urnas no próximo domingo (9) para escolher o novo presidente do Equador

      Luisa Gonzalez (Foto: REUTERS/David Diaz Arcos/File Photo)
      Bianca Penteado avatar
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      247 – O próximo presidente eleito do Equador enfrentará um cenário de crise de segurança no país, envolvendo uma onda de crimes violentos, extorsões e sequestros.Conforme relatado pela Associated Press, autoridades locais apontam o crime organizado ligado ao narcotráfico como a principal causa da escalada de violência.

      Em 2024, o país registrou 36,78 mortes violentas por cada 100.000 habitantes, além da apreensão de 294 toneladas de narcóticos. Outros crimes, como extorsões e sequestros, também aumentaram. Em 2019, foram registrados 379 casos de extorsão e 204 sequestros, números que saltaram para 19.473 e 1.761, respectivamente, no ano passado.

      Em janeiro de 2024, o presidente Daniel Noboa, que concorre à reeleição, chegou a declarar conflito armado interno. A medida foi tomada após a fuga de um dos maiores chefes criminosos do país e a incursão de um grupo armado em um canal de televisão estatal durante uma transmissão ao vivo.

      A crise de segurança se soma a uma situação econômica delicada. O Equador deverá destinar este ano US$ 9 bilhões para pagar os juros da dívida externa. O montante equivale a um quarto do orçamento nacional.

      Além disso, o país ainda enfrenta uma crise energética, agravada pela seca de 2024.

      Eleições no Equador

      Mais de 13 milhões de equatorianos irão às urnas no próximo domingo (9) para escolher o novo presidente do país e os 137 membros da Assembleia Nacional. 

      De acordo com pesquisas eleitorais, dezesseis candidatos concorrem à presidência, mas a disputa se concentra entre a ex-deputada Luisa González, do movimento Revolução Cidadã, e o atual presidente, Daniel Noboa. Um levantamento realizado pela Negocios y Estrategias, entre 23 e 25 de janeiro, aponta González com 41% das intenções de voto, seguida por Noboa, com 36%.

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