Eleições no Equador: Luisa González é favorita na disputa presidencial
O pleito acontece em meio a uma crise política e a um cenário de insatisfação popular no país
247 – Mais de 13 milhões de equatorianos irão às urnas no próximo domingo (9) para escolher o novo presidente do país e os 137 membros da Assembleia Nacional. A eleição acontece em meio a uma crise política e a um cenário de insatisfação popular.
De acordo com pesquisas eleitorais, dezesseis candidatos concorrem à presidência, mas a disputa se concentra entre a ex-deputada Luisa González, do movimento Revolução Cidadã, e o atual presidente, Daniel Noboa. Um levantamento realizado pela Negocios y Estrategias, entre 23 e 25 de janeiro, aponta González com 41% das intenções de voto, seguida por Noboa, com 36%.
Para vencer no primeiro turno, é necessário alcançar a metade mais um dos votos válidos ou pelo menos 40%, com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado.
A eleição acontece em um contexto de crise de segurança no país. Em 2023, o Equador registrou uma das maiores taxas de homicídios da América Latina, com 47 mortes por 100 mil habitantes. Além da violência, o país enfrenta desafios econômicos, como desemprego elevado, e uma crise energética.
Noboa decreta fechamento de portos e fronteiras às vésperas da eleição
Na segunda-feira (3), o presidente do Equador anunciou a militarização de portos e o reforço da segurança nas fronteiras do país. A medida entra em vigor no sábado (8) e segue até segunda-feira (10).
Segundo Noboa, a decisão tem como objetivo conter possíveis tentativas de desestabilização por parte de grupos armados.
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