<a href="https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/autoridade-eleitoral-do-mexico-inicia-fechamento-das-urnas/">Opera Mundi</a> - Por volta das 18h (hora local, 21h na hora de Brasília) deste domingo (02/06), o Instituto Nacional Eleitoral (INE) do México anunciou oficialmente das urnas na maioria das zonas eleitorais do país, que vive jornada de eleições gerais.
Segundo as autoridades eleitorais mexicanas, aqueles colégios que demoraram mais em constituir suas mesas terão uma hora a mais de funcionamento, para que as pessoas que formam a fila dentro dos colégios possam votar.
O INE também informou que a apuração começou imediatamente em todas as zonas eleitorais que já foram fechadas.
A apuração no México funciona em duas etapas, uma delas funciona através do Programa de Resultados Eleitorais Preliminares (PREP), também conhecido como “contagem rápida”, que divulga as primeiras parciais dos resultados horas depois do início do processo.
A previsão é que os primeiros resultados eleitorais sejam conhecidos a partir das 21h (hora local, que na hora de Brasília seria as 0h de segunda-feira 03/06).
A eleição definirá quem substituirá Andrés Manuel López Obrador na presidência do México, além de diversos cargos legislativos e regionais.
Na disputa presidencial, a favorita é a candidata governista, Claudia Sheinbaum, que vinha com mais de 50% das intenções de voto, segundo as pesquisas. Sua principal adversária é a senadora Xóchitl Gálvez, que representa a aliança entre diversos setores de direita, e que as pesquisas dizem que possui pouco mais de 30% das preferências.

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América Latina

Acaba a votação para a eleição presidencial no México

247 - O escritor Paco Ignacio Taibo II, militante governista, afirmou que, se a candidata à Presidência do México Claudia Sheinbaum for eleita, "herdará um país mais fácil de governar" em comparação com a situação econômica do país quando o atual presidente Andrés Manuel López Obrador, em 2018. Ao justificar a sua posição, o escritor disse que a esquerda" já descobriu quem são os inimigos".&nbsp;
"Mas é preciso muito trabalho quando se propõem políticas de médio e longo prazo. Por exemplo, quando Obrador diz que a única forma de combater o tráfico de drogas é aquele jovem parar de admirar o bandido que tem uma corrente de ouro de um quilo no pescoço, e encontrar um sentido para a vida na educação, na saúde, no esporte, na cultura", afirmou, de acordo com a <a href="https://revistacrisis.com.ar/">Revista Crisis</a>.&nbsp;
Na entrevista, o escritor disse que a "mudança requer pensar em políticas com resultados a longo prazo". "É uma questão cultural, numa sociedade que, graças à mídia privada, aplaude o sucesso de quem anda com corrente de ouro", acrescentou.&nbsp;
Os colégios eleitorais do México abriram as portas na manhã deste domingo (2) para que os cidadãos participem de uma das maiores eleições da história do país. Quase 100 milhões de cidadãos devem escolher representantes, incluindo o presidente do Estado, cargo que pela primeira vez poderá ser ocupado por uma mulher.
Em nível federal, a votação determinará o titular da Presidência da República, além de integrantes do Senado e da Câmara de Deputados. Em nível local, serão renovados mais de 20 mil cargos de representação popular, entre eles, a chefia de Governo da Cidade do México, oito governos estaduais (Chiapas, Guanajuato, Jalisco, Morelos, Puebla, Tabasco, Veracruz, Yucatán), prefeituras e outros.
Na corrida para substituir o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador estão: Claudia Sheinbaum, pela coalizão governista Sigamos Haciendo Historia, Xóchitl Gálvez, pela coalizão Fuerza y Corazón por México, e Jorge Álvarez Máynez, pelo partido Movimento Cidadão (MC).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🇲🇽🗳 Xóchitl Gálvez, candidata à presidência do México pela coligação Fuerza y Corazón por México, votando há poucos momentos. <a href="https://t.co/uvdDD9xqot">pic.twitter.com/uvdDD9xqot</a>&mdash; Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) <a href="https://twitter.com/sputnik_brasil/status/1797320399983710435?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🗳🇲🇽 A candidata do Morena à presidência do México, Claudia Sheinbaum, votou neste domingo (2) acompanhada do marido. Logo após, a presidenciável dirigiu algumas palavras aos eleitores mexicanos. <a href="https://t.co/d10VwSxvgi">pic.twitter.com/d10VwSxvgi</a>&mdash; Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) <a href="https://twitter.com/sputnik_brasil/status/1797340452980408443?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
* Com informações da Sputnik

Esquerda vencerá no México porque descobriu quem são os inimigos, avalia escritor (vídeo)

<a href="https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/espero-alta-participacao-da-cidadania-nestas-eleicoes-afirma-candidata-favorita-no-mexico/">Opera Mundi</a> - Por volta das 9h30 (hora do México, 12h30 na hora de Brasília) deste domingo (02/06) a política e cientista Claudia Sheinbaum, candidata presidencial do partido Movimento de Regeneração Nacional (Morena), realizou seu voto nas eleições gerais em seu país.
A candidata governista, apoiada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, votou em um colégio da localidade de San Andrés Totoltepec, no município de Tlalpan, no Distrito Federal mexicano.
Em uma breve coletiva organizada logo após sair do colégio eleitoral, Sheinbaum ressaltou a importância do protagonismo feminino nas eleições mexicanas deste ano.
“Não foi apenas nas presidenciais, temos mulheres se destacando nas disputas em todos os cargos. Creio que os resultados desta noite vão nos mostrar isso”, declarou a candidata, que é ex-prefeita da Cidade do México, que revelou ter votado em mulheres em todos os cargos que estão sendo disputados.
Sheinbaum também disse esperar “que seja uma jornada de alta participação da cidadania, para mostrar a força da nossa democracia”.
<h2>Xóchitl Gálvez</h2>
Em horário quase simultâneo ao de Claudia Sheinbaum, a candidata da coalizão de direita Xóchitl Gálvez compareceu à zona de votação preparada dentro da Prefeitura de Miguel Hidalgo, outro município do Distrito Federal do México.
Após a votação, a senadora, que representa diferentes setores da direita – tanto o moderado Partido Revolucionário Institucional (PRI) quanto o extremista Partido da Ação Nacional (PAN) –, disse apenas que “Deus vai nos cuidar e nos iluminar nesta jornada, para que nós possamos colocar o México nos trilhos novamente”.
<h2>Obrador</h2>
O atual presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, votou duas horas depois de Sheinbaum, no Antigo Palácio do Arcebispado, no centro da Cidade do México.
Acompanhado por sua esposa, Beatriz Gutiérrez, o mandatário não deu declarações à imprensa, mas reservou alguns minutos para tirar fotos com outros eleitores que estavam nas imediações.
Um grupo de repórteres postado nas proximidades, mas separados por biombos, insistiu em pedir uma declaração do presidente, que reagiu afirmando apenas estar “animado com a possibilidade de seguir mudando o México e fazendo história”.

Espero alta participação da cidadania nestas eleições, afirma Claudia Sheinbaum, candidata favorita à Presidência do México

247 – O ex-presidente do Banco Central (BC) Armínio Fraga, que declarou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, expressou pessimismo em relação ao atual governo, em <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/06/lula-corre-risco-de-fiasco-politico-se-errar-no-bc-diz-arminio-fraga.shtml">entrevista</a> à Folha de S. Paulo. Economista de viés neoliberal, Fraga apontou uma série de supostos "erros", incluindo interferências na governança de empresas estatais e privadas, e iniciativas como a tentativa de ressuscitar a indústria naval e renacionalizar refinarias. Ele destacou dois principais riscos: o desequilíbrio nas contas públicas, que elevou a dívida bruta do Brasil a 76% do PIB em abril, e a pressão sobre as decisões do BC em relação à taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,5% ao ano.
Fraga alertou para a possível turbulência na troca de comando do BC no final do ano, quando Roberto Campos Neto deve ser substituído por um presidente indicado pelo PT. Segundo ele, se o novo presidente não atuar de forma adequada, a inflação pode subir, o mercado pode perder confiança, e isso resultaria em um "grande fiasco político". Fraga também mencionou o risco de um aumento significativo dos juros de longo prazo, o que pode complicar ainda mais a situação fiscal do país.
Ele acredita que um eventual fracasso do governo Lula poderia facilitar o surgimento de uma terceira via política, fora da polarização entre lulismo e bolsonarismo, especialmente considerando as dificuldades fiscais e a pressão sobre o BC. "Adoraria ver uma terceira via", disse ele.
A discussão sobre a sucessão presidencial de 2026, segundo Fraga, ainda é prematura, mas ele vê a necessidade de reformas estruturais para estabilizar a economia. Entre as questões mencionadas estão a reforma da Previdência e a vinculação de pisos de educação e saúde ao salário mínimo. Fraga concluiu destacando a importância de uma política fiscal responsável para evitar um círculo vicioso de endividamento e perda de credibilidade econômica.

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Armínio Fraga

Poder

"Adoraria ver uma terceira via", diz Armínio Fraga

247 – A pesquisa Genial/Quaest sobre a próxima eleição presidencial revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui o maior potencial de votos entre todos os potenciais candidatos para 2026. No levantamento da Quaest, os eleitores puderam declarar intenção de voto em oito pessoas além de Lula. Dos entrevistados, 47% afirmaram que votariam para reeleger o petista daqui a dois anos.
Entretanto, outros nomes também foram avaliados na pesquisa. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o segundo nome com maior potencial de votos, obtendo 39% de apoio dos entrevistados, embora uma maioria de 54% tenha indicado que não votaria nele. Vale ressaltar que Bolsonaro está impedido de disputar um cargo público até 2030, segundo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido a práticas consideradas como abuso de poder político.
Além disso, outros candidatos foram mencionados na pesquisa. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do PT, recebeu apoio de 32% dos entrevistados, enquanto a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi escolhida por 10% dos entrevistados.
Fora do espectro petista, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é apontada por 28% dos eleitores como o melhor nome para enfrentar Lula em 2026. Entretanto, sua alta taxa de rejeição, com 50% dos entrevistados indicando que não votariam nela, pode ser um obstáculo em uma possível candidatura.
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), também surge como uma opção, com 24% de preferência no cenário sem Bolsonaro, mas pode chegar a 40% com apoio declarado do ex-presidente. No entanto, sua rejeição é 20 pontos porcentuais menor do que a de Michelle. Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, ainda é desconhecido por quase quatro em cada dez eleitores, o que é considerado um ativo eleitoral.
Esses dados foram coletados em uma pesquisa realizada entre os dias 2 e 6 de maio, ouvindo 2.045 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. A <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2024/05/genialquaest-55percent-acham-que-lula-nao-merece-nova-chance-em-2026.ghtml">fonte da notícia é a Genial/Quaest</a>.

Luiz Inácio Lula da Silva durante anúncio de recursos para o PAC

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