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    Forças de segurança da Venezuela controlam manifestações violentas em Caracas

    Segundo o ministro Remigio Ceballos, os ataques dos grupos de extrema-direita obedecem a uma agenda de golpe de Estado

    Um manifestante corre com um coquetel molotov enquanto apoiadores da oposição venezuelana protestam após a eleição, em Caracas, Venezuela, 29 de julho (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)

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    247 - As autoridades venezuelanas controlaram focos de violência convocados por Maria Corina Machado e Edmundo González em Caracas, informa a TeleSur. Segundo o ministro do Interior e Justiça, Remigio Ceballos, os ataques dos grupos de extrema-direita obedecem a uma agenda de golpe de Estado que alega que as eleições realizadas no último domingo (28) foram fraudadas, gerando um clima de inquietação e violência no país.

    Ceballos informou que a capital venezuelana está sob controle das forças de ordem pública, que continuarão de vigília pelo menos até o final de semana para resguardar os interesses da nação. O ministro também afirmou que os ataques buscam implementar doutrinas passadas através do “fascismo puro”.

    De acordo com o relato da jornalista Madelein García, após uma ação nas ruas de Caracas, os órgãos de segurança da Venezuela conseguiram restabelecer a ordem nas avenidas adjacentes ao Palácio de Miraflores. Além disso, indicou que as principais avenidas da capital venezuelana já recuperaram a paz que foi interrompida pelos focos de violência. Esses focos foram, em sua maioria, liderados por civis com antecedentes criminais que supostamente receberam um pagamento em moeda estrangeira para gerar o clima de inquietação e violência no povo venezuelano.

    No momento, a capital venezuelana está sob o controle das autoridades competentes e, desde já, os órgãos estão trabalhando mobilizados por todo o país para fazer cumprir a lei e evitar que se reeditem os protestos dos anos de 2014 e 2017. A onda de violência gerada em diferentes setores do país nesta segunda-feira ocorreu após a direita não aceitar os resultados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que apontou vitória do presidente Nicolás Maduro com mais de cinco milhões de votos.

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