Itamaraty insta EUA a retirarem Cuba da lista de "Estados patrocinadores do terrorismo"
Departamento de Estado dos EUA retirou Cuba de uma pequena lista de países que Washington alega “não cooperarem totalmente” no combate ao terrorismo
247 - O Ministério das Relações Exteriores do Brasil elogiou, nesta quinta-feira (16), a recente decisão do governo dos Estados Unidos de remover Cuba da lista unilateral de países que não cooperam plenamente no combate ao terrorismo. A pasta também cobrou que Washington retire Havana da lista unilateral de Estados patrocinadores do terrorismo.
"O Brasil estima tratar-se de passo importante na direção correta e insta o governo norte-americano a excluir Cuba também de sua lista unilateral de Estados patrocinadores do terrorismo, da qual derivam pesadas e injustificadas sanções ao país caribenho", afirma o Itamaraty, em nota.
"A manutenção de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo é objeto de repúdio unânime dos países da América Latina e do Caribe, conforme consta de Declaração Especial aprovada por ocasião da última Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) (Kingstown, 1o de março), e de ampla maioria da comunidade internacional", acrescenta o documento.
Na terça-feira (15), o Departamento de Estado dos EUA retirou Cuba Cuba de uma pequena lista de países que Washington alega “não cooperarem totalmente” na sua luta contra o terrorismo.
O Departamento de Estado, em conformidade com as leis dos EUA sobre exportação de armas, mantém uma lista de países considerados como não cooperando plenamente na luta contra o terrorismo, que inclui agora apenas quatro países – Coreia do Norte, Irã, Síria e Venezuela.
Apesar da decisão, a Casa Branca, em meio a apelos internacionais para a retirada da nação caribenha da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, manteve Cuba nela.
Cuba foi adicionado pela primeira vez à lista de Estados patrocinadores do terrorismo pelo Departamento de Estado em 1982, durante a presidência de Ronald Reagan. Os EUA retiraram Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo durante a administração Obama em 2015, como parte dos esforços para normalizar as relações com Havana. No entanto, a nação insular foi readicionada à lista durante a administração Trump, quando os EUA acusaram Cuba de abrigar fugitivos americanos e rebeldes colombianos. (Com informações da Sputnik).
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