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    Diaz-Canel pede aos EUA que retirem Cuba da lista de estados patrocinadores do terrorismo

    "É amplamente conhecido que Cuba está cooperando na luta contra o terrorismo, por isso, os Estados Unidos devem dar o passo certo e lógico", dsse o presidente cubano

    Miguel Díaz-Canel 26/7/23 (Foto: Prensa Latina)

    Tass - O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, apelou aos Estados Unidos para retirarem Cuba da sua lista de Estados patrocinadores do terrorismo e levantarem as sanções econômicas.

    “É amplamente conhecido que Cuba está cooperando na luta contra o terrorismo, por isso, os Estados Unidos devem dar o passo certo e lógico: retirar Cuba da lista arbitrária do Departamento de Estado e pôr fim às medidas económicas coercivas que a acompanham”, escreveu ele em sua conta X.

    Os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Cuba em 1961, após a nacionalização das propriedades americanas naquele país. Depois disso, Washington impôs um embargo comercial e econômico contra Cuba. Em dezembro de 2014, o presidente dos EUA, Barack Obama, admitiu que a antiga política de Washington em relação a Havana não estava funcionando e anunciou planos para avançar no sentido da normalização dos laços bilaterais e da mitigação das sanções anticubanas. Em 2015, a administração Obama disse que Cuba tinha sido retirada da lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

    Mas o processo foi suspenso depois que Donald Trump assumiu o cargo de presidente em janeiro de 2017. Ele endureceu os procedimentos de viagem para cidadãos norte-americanos e impôs a proibição de fazer negócios com organizações controladas pelos militares cubanos. A administração Trump colocou Cuba novamente na lista de Estados patrocinadores do terrorismo. A administração Biden prometeu rever a sua política em relação a Cuba, mas ainda não a retirou da lista acima mencionada.

    Em Novembro de 2023, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a 31ª resolução apelando aos Estados Unidos para levantarem as sanções económicas, comerciais e financeiras de Cuba. O documento foi apoiado por 187 países membros, com apenas dois (Estados Unidos e Israel) sendo contra e um (Ucrânia) abstendo-se.

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