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    Líder da oposição venezuelana diz, na Câmara dos Deputados, em Brasília, que precisa do apoio de Lula para derrubar Maduro

    A oposição contesta os resultados da eleição que reconduziu Maduro ao poder, alegando que Edmundo González venceu o pleito com 67% dos votos

    Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez 29/07/2024 (Foto: REUTERS/Maxwell Briceno)

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    247 – A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, afirmou nesta terça-feira (3), na Câmara dos Deputados, em Brasília, que o candidato opositor Edmundo González precisa, “mais do que nunca”, do apoio do Brasil para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e tomar posse como chefe do Executivo do país.

    “Precisamos do Brasil, precisamos do seu povo, precisamos do seu governo e do seu congresso”, disse Corina na Comissão de Política Exterior e Defesa na Câmara, presidida pelo deputado Lucas Redecker (PSDB-RS).

    O parlamentar questionou a oposição venezuelana sobre os resultados da eleição que reconduziu Maduro ao poder. A oposição contesta os números oficiais, alegando que Edmundo González venceu o pleito com 67% dos votos.

    “Esperamos que o Brasil reconheça Edmundo González como presidente eleito, para que dessa forma seja feito uma pressão sobre Maduro para que ele perceba que a melhor opção é uma transição organizada”, disse Corina. “Se Maduro prolongar esta agonia, se com sangue e força ele fica no poder, em poucos meses vamos ver 4 ou 5 milhões de venezuelanos cruzando a fronteira com o Brasil”.

    Corina afirmou que uma transição pacífica interromperia a migração de venezuelanos para o exterior e permitiria que milhões de cidadãos trabalhem “duro para reconstruir um país com pilares democráticos e republicanos sólidos”.

    Edmundo González, que também participou da sessão da Comissão de Política Exterior e Defesa Nacional, já havia informado a intenção de voltar à Venezuela no dia 10 de janeiro para assumir a presidência. Durante o colegiado, foram destacadas as pressões internas e externas como elementos para garantir a posse do opositor.

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