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Marcio Pochmann cita a Argentina e critica o neoliberalismo: "produz decrescimento econômico, pobreza e desigualdade"

"O PIB da Argentina desabou, acusando queda de 5,1% no primeiro trimestre de 2024. É tão alarmante que já permite ser comparada com a pandemia", destaca o presidente do IBGE

Marcio Pochmann (Foto: Pedro França/Agência Senado)

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247 - Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o professor e pesquisador Marcio Pochmann criticou o neoliberalismo ao analisar os dados econômicos da Argentina, governada pelo ultradireitista Javier Milei. Segundo Pochmann, o "aprofundamento do receituário neoliberal produz decrescimento econômico, pobreza e desigualdade".

"Não deu outra. O PIB da Argentina desabou com os cortes de gastos públicos, acusando queda de 5,1% no primeiro trimestre de 2024 em referência ao mesmo período do ano passado. Só a produção industrial na Argentina caiu 21,2% em março de 2024 na relação com o mesmo mês de 2023. A gravidade do choque neoliberal é tão alarmante que já permite ser comparada com a pandemia da Covid de 4 anos atrás", afirmou Pochmann, acrescentando: "para o Indec, o setor de máquinas e equipamentos encolheu 37,9%, ao passo que a produção mineral não metálica diminuiu 35,8%, as indústrias metálicas básicas em 34,0%, a produção têxtil e de calçados em 22,3% e a indústria de alimentos e bebidas em 14,2%".

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