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Ministra de Milei diz que chefe de operações do Hezbollah na América Latina recrutou pessoas no Brasil

O suspeito teria comprado um carro-bomba que explodiu contra a embaixada israelense na capital argentina, Buenos Aires

Patricia Bullrich (Foto: Reuters)

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247 - A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou nesta sexta-feira (25) que o libanês Hussein Ahmad Karaki é o chefe de operações do Hezbollah na América Latina e recrutou pessoas no Brasil. O suspeito teria entrado no território argentino em 1992 com um documento colombiano e comprado um carro-bomba que explodiu na embaixada israelense em Buenos Aires no mesmo ano.

Atualmente, Karaki está vivo e se encontra no Líbano. O governo Milei está pedindo "alerta vermelho" de forma imediata para a Interpol. Também disse esperar que o Brasil e o Paraguai façam o mesmo.

De acordo com a integrante do governo ultradireitista de Javier Milei, Karaki tem relação com as organizações criminosas brasileiras Primeiro Comando da Capital (PCC), sediada em São Paulo, e Comando Vermelho, com sede no Rio de Janeiro.

"Dos anos 1990 aos 2000, ele se manteve como uma célula adormecida, passou dos atentados diretos na Argentina para a modalidade da relação entre o Hezbollah e organizações criminosas, o PCC e o Comando Vermelho", afirmou.

Israel e Argentina são governados pela extrema-direita. Na Faixa de Gaza, ocupada pelo grupo islâmico Hamas, o Ministério da Saúde local informou que mais de 43 mil pessoas morreram e cerca de 100 mil ficaram feridas desde outubro do ano passado vítimas dos bombardeios das forças israelenses.

Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre. Mas os soldados israelenses continuaram suas ofensivas.

No Líbano, onde fica outra entidade islâmica - Hezbollah -, apoiada pelo governo do Irã, cerca de 2,5 mil pessoas foram mortas e cerca de 1,2 milhão foram obrigadas a deixar suas casas nos últimos 12 meses.

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