247 - O presidente argentino, Javier Milei, disse que apresentará no âmbito do Mercosul uma série de propostas, após ter assumido a presidência rotativa do bloco. Entre elas, um acordo comercial com os Estados Unidos.&nbsp;
Milei disse em pronunciamento citado pelo Infobae nesta terça-feira (10) que apresentará um pacote para "flexibilizar o Mercosul com três eixos:
“Eliminar os entraves tarifários que dificultam o livre comércio interno no Mercosul; reduzir a tarifa externa comum, que encarece a vida de todos sem nenhum benefício em contrapartida e, por fim, impulsionar, no próximo ano, um tratado de livre comércio com os Estados Unidos, como deveria ter ocorrido há 19 anos".&nbsp;

O presidente da Argentina, Javier Milei, participa da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, Uruguai - 06/12/2024 

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América Latina

Milei defende acordo comercial entre Mercosul e Estados Unidos

247 - O Brasil reiterou nesta quarta-feira (11), durante uma sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, seu pedido para que o governo venezuelano conceda salvo-conduto aos seis líderes opositores asilados na embaixada da Argentina em Caracas. O Brasil assumiu a responsabilidade pela segurança da sede diplomática após a expulsão dos diplomatas argentinos.
“O governo brasileiro vem atuando para viabilizar a concessão de salvos-condutos para os asilados. O tema vem sendo objeto de tratativas, em alto nível, envolvendo as autoridades venezuelanas”, disse o embaixador Benoni Belli, representante brasileiro na OEA, segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/12/brasil-afirma-insistir-com-venezuela-por-salvo-conduto-para-asilados-da-oposicao.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
A sessão foi convocada pelo governo argentino de Javier Milei, que denunciou o cerco imposto pelas forças de segurança venezuelanas à embaixada nas últimas três semanas. Entre os opositores estão figuras de destaque, como Claudia Macero, diretora de comunicação, e Pedro Urruchurtu Noselli, estrategista de política externa, ambos ligados à líder opositora María Corina Machado.
Desde que os opositores se refugiaram na embaixada, em março, episódios de assédio foram relatados. O fornecimento de energia elétrica foi cortado e as entregas de alimentos e medicamentos têm sido barradas pelos agentes de segurança do governo de Nicolás Maduro, segundo relatos recebidos por autoridades brasileiras. Apesar disso, a sede diplomática conta com um gerador de emergência.
O Brasil, que ofereceu enviar um avião para resgatar os asilados, busca manter linhas de comunicação abertas com o regime venezuelano, evitando aderir a uma declaração conjunta liderada por Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos e outros países. Esse esforço diplomático ocorre em meio à deterioração das relações bilaterais desde que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva PT) vetou a entrada da Venezuela no bloco do BRICS.
Gerardo Werthein, chanceler argentino, apelou por uma ação urgente. “Aceitaremos que seis pessoas cuja única culpa foi exercer o direito à dissidência passem por isso? Vamos atuar agora ou esperaremos uma tragédia? A história nos julgará não apenas pelo que fazemos, mas pelo que deixamos de fazer. A indiferença é cúmplice da arbitrariedade”, disse.
O episódio lembra o cerco à embaixada argentina em setembro, que resultou no exílio de Edmundo González, o líder opositor que os Estados Unidos e diversos países consideram o verdadeiro vencedor das eleições venezuelanas. De Madri, González afirmou que pretende retornar à Venezuela para tomar posse em janeiro de 2025 e anunciou María Corina Machado como sua futura vice-presidente, embora muitos vejam essa possibilidade como remota.

Brasil pede salvo-conduto para opositores venezuelanos asilados em embaixada argentina

Prensa Latina - A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, assinou na terça-feira (10), um decreto para a publicação em mais de 50 línguas nativas da reforma constitucional que confere plenos direitos aos povos e comunidades indígenas e afromexicanos.
No contexto do Dia dos Direitos Humanos, a presidenta assinou também outro documento com o objetivo de criar uma comissão presidencial para acompanhar e atender os planos de justiça para essas populações.&nbsp;
Durante a habitual coletiva de imprensa da presidenta, a secretária do Interior, Rosa Icela Rodríguez, lembrou que durante décadas os mexicanos viveram num país onde a exclusão, a discriminação, o racismo, o classismo e o machismo foram normalizados.&nbsp;
A partir de 2018, com o início do governo do ex-presidente Andrés Manuel López Obrador, a nação começou a viver uma transformação que colocou o bem-estar dos cidadãos no centro de tudo e reivindicou os seus direitos, destacou o proprietário.
Sublinhou que os direitos humanos são respeitados pela autoridade, não há repressão e as garantias constitucionais são protegidas.&nbsp;
A população exerce o seu direito à saúde, à educação, à cultura e ao acesso à justiça, disse o responsável, sublinhando que a Carta Magna reconhece os povos e comunidades indígenas como sujeitos de direito público e fala da igualdade substantiva entre homens e mulheres.&nbsp;
“Sabemos que muitas pessoas na nossa sociedade continuam a agir com racismo e a governar o seu comportamento pela cor da pele das pessoas, pela altura das pessoas, pela origem étnica ou pela condição económica. (…) Devemos continuar a lutar contra estas práticas enquanto sociedade e governo”, sublinhou.

Claudia Sheinbaum assina decreto para publicar reforma em línguas indígenas

247 - O líder da oposição venezuelana Edmundo González disse nesta terça-feira que está convencido de que voltará ao seu país a tempo de tomar posse como presidente em 10 de janeiro, informou a Reuters. 
"Não se entra em guerra com medo, e é por isso que estou convencido de que, de alguma forma, viajarei para a Venezuela para assumir o poder", afirmou González em um evento em Madri, onde vive exilado desde 8 de setembro.
González tem um mandado de prisão contra ele por conspiração e outros crimes, depois que o presidente Nicolás Maduro disse que a oposição estava tentando derrubá-lo em um golpe.
A oposição insiste que González foi o verdadeiro vencedor da eleição presidencial de julho, que, segundo declararam as autoridades venezuelanas, foram vencidas por Maduro.
A escolha para vice-presidente de González, María Corina Machado, que permanece em um local não revelado na Venezuela, participou do evento por meio de um link de vídeo, dizendo: "Tempos tremendamente desafiadores e perigosos estão por vir".

Opositor venezuelano González planeja voltar para assumir cargo de Maduro

247 - O governo do Equador deixará de racionar os serviços de energia elétrica pouco antes das festas de fim de ano, anunciou nesta terça-feira (10) o presidente Daniel Noboa, que foi fortemente criticado pelos cortes de luz ao longo de três meses, informou a AP.
Em comunicado, o presidente culpa a corrupção no setor pelos apagões, que se tornaram frequentes. "A partir de 20 de dezembro não haverá cortes em todo o país. Esta decisão se baseia na recuperação da capacidade instalada, que por 10 anos foi irresponsavelmente negligenciada", afirma o mandatário no documento divulgado por meio de sua rede social X.
Desde 2023, os cortes no fornecimento de eletricidade começaram devido a um déficit estimado de 1.080 megawatts. A situação foi atribuída ao pior período de estiagem, ao não cumprimento do plano de desenvolvimento do setor para aumentar a capacidade de geração, à falta de manutenção das termelétricas, ao aumento do consumo e à corrupção.
As perdas na economia nacional nos setores industrial e comercial do Equador, durante dois meses desde a intensificação dos apagões neste ano, são estimadas em cerca de 7,5 bilhões de dólares, segundo declarações de Mónica Heller, presidente da Câmara de Comércio de Quito, à imprensa local.

Estabelecimento comercial no Equador em meio a apagão

Equador anuncia fim dos cortes de energia

247 - A economia da Argentina vinha de décadas instáveis, turbulentas e cíclicas. No primeiro ano do ultraneoliberal Javier Milei como presidente do país, pode-se dizer que alguns parâmetros econômicos se estabilizaram. No entanto, as consequências sociais são devastadoras, segundo reportagem do <a href="https://esrt.press/actualidad/533334-caras-reduccion-primer-ano-milei">RT</a>.
Por um lado, o governo pode apresentar alguns números favoráveis na economia. Uma média de inflação mensal em torno de 3% conseguiu romper e reduzir a barreira do risco-país, além de alcançar maior estabilidade cambial.
Por outro, um relatório recente do Observatório Social da Universidade Católica Argentina, citado pela <a href="https://www.hispantv.com/noticias/argentina/606246/umbral-pobreza-argentinos">HispanTV</a>, revelou que 49,9% da população do país está abaixo da linha de pobreza.
O número indica que aproximadamente 23 milhões de pessoas se encontram atualmente nessa condição econômica, como resultado das políticas econômicas neoliberais.
Há ainda a perda de postos de trabalho impulsionada pelo congelamento das obras públicas e pelos cortes de pessoal no setor público. O desemprego no setor privado também aumentou.

Milei completa um ano de governo na Argentina com quase metade do país abaixo da linha da pobreza

247 - A presidente do México, Claudia Sheinbaum, respondeu nesta segunda-feira (9) às declarações de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, que voltou a ameaçar o México e o Canadá com sanções comerciais, informa o <a href="https://esrt.press/actualidad/533235-sheinbaum-responde-propuesta-trump-mexico-eeuu">RT</a>. Trump chegou a especular sobre a possibilidade de anexação dos dois países ao território norte-americano.
“Eu acho que devemos deixar de lado esse diálogo através dos meios de comunicação. Obviamente, o México é um país livre, soberano e independente, isso todos nós sabemos e assim devemos defendê-lo”, declarou Sheinbaum em uma coletiva de imprensa.&nbsp;
No último domingo, Trump afirmou que, ao reassumir a presidência em janeiro próximo, irá rever o Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC), acusando os dois países de serem “subvencionados” pelos EUA. “Estamos subsidiando o Canadá com mais de US$100 bilhões por ano. Estamos subsidiando o México com quase US$300 bilhões. Não deveríamos… Se vamos subsidiá-los, que se tornem um estado [dos EUA]”, disparou o presidente eleito.
Sheinbaum rebateu as acusações de “subsídio”, explicando que Trump se referia ao crescimento das exportações mexicanas para os Estados Unidos, que hoje superam as importações norte-americanas. Segundo ela, o acordo T-MEC trouxe vantagens significativas para todos os países envolvidos, incluindo os Estados Unidos.
“O presidente Trump foi quem assinou o T-MEC, e os EUA tiveram muitos benefícios com o tratado. Mais do que nos vermos como concorrentes, devemos nos ver como complementares. Chegará o momento de discutir esses benefícios com clareza”, afirmou.
A presidente mexicana também recordou uma proposta feita anteriormente por seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador, para incluir o Caribe em uma estratégia econômica mais ampla para as Américas. A ideia seria criar uma rede de integração econômica capaz de competir com potências como a China.
“Eu concordo com essa visão. O México mantém relações comerciais com muitos países do mundo, mas, evidentemente, o mais importante é o T-MEC. No entanto, essa perspectiva de que todo o continente pode alcançar um desenvolvimento e potencial enormes é algo em que continuaremos insistindo”, enfatizou Sheinbaum.

Sheinbaum responde ataques de Trump: “México é um país livre e soberano”

Prensa Latina - A sociedade civil cubana celebra nesta terça-feira (10), o Dia Internacional dos Direitos Humanos e reafirma o progresso nesta área, 76 anos depois da Declaração Universal destes princípios universais.
O Pavilhão de Cuba da capital será o epicentro nacional dos debates de ativistas de organizações sociais da ilha que promovem e protegem os Direitos Humanos para todos e não como privilégios das elites, como em outras nações, afirmaram os organizadores.
Apesar do difícil cenário econômico e das pressões do governo dos Estados Unidos e da sua política de bloqueio, o país fortalece o seu quadro jurídico e garante o pleno exercício destes princípios essenciais.
Autoridades e atores da sociedade civil cubana asseguram que o país endossa na sua Constituição a busca de maior justiça social para todos e identifica a dignidade humana como um direito fundamental e uma premissa na construção do seu sistema socialista. 
Segundo a perspectiva cubana, os direitos humanos não se limitam apenas à defesa dos direitos políticos e civis, mas também dos direitos econômicos, sociais e culturais vistos na sua universalidade e abrangência, incluindo o direito ao desenvolvimento, à paz, à vida, que são continuamente e flagrantemente negado a outras nações. 
Em Cuba isto é uma garantia do gozo de toda a prosperidade e justiça social que uma sociedade pode assegurar do ponto de vista institucional, mas também se expressa na prática na materialização de todos estes direitos, sustenta, neste contexto, o Ministério das Relações Exteriores das Antilhas. 
Em 2023, a nação foi eleita membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, pela sexta vez, o que é consistente com a atuação do país caribenho nesta matéria. 
Da mesma forma, a ilha caribenha tem uma longa história de cooperação com todos os mecanismos de direitos humanos aplicados de forma universal e não discriminatória.
Em termos de direitos humanos, o país é reconhecido pelos avanços no atendimento a crianças e adolescentes, pela robustez do seu sistema de saúde, com cobertura universal e gratuita, bem como pelas suas contribuições como Estado Parte em 44 tratados internacionais sobre direitos humanos.

Cuba celebra Dia dos Direitos Humanos com justiça social apesar do cerco dos EUA

247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, liderou nesta segunda-feira (9), o evento comemorativo do Bicentenário da Batalha de Ayacucho. Ele afirmou que a Venezuela é o país dos vencedores de Ayacucho. O chefe de Estado sublinhou que a vitória de Ayacucho compromete a Venezuela “com a poderosa fusão popular-militar.”
“Num dia como hoje, há 200 anos, o destino da América foi selado e esse destino nos marca para agora e para sempre. Somos o povo dos vencedores de Ayacucho. “Somos os vencedores de todos os tempos, de todos os séculos”, disse o presidente, de acordo com reportagem da Telesur.
Maduro especificou que as mesmas batalhas que os libertadores travaram há 200 anos estão sendo travadas atualmente na Venezuela para torná-la um país que seja um exemplo de dignidade. “Um povo educado, culto, que constrói a sua máxima felicidade social, um povo que constrói o seu próprio modelo econômico independente, produtivo e soberano”, afirmou.&nbsp;
Da mesma forma, destacou que a Venezuela está atualmente lutando para construir "seu próprio modelo político de democracia direta, comunitária e de vizinhança", com "sua própria identidade cultural diversificada, que é enriquecida pelas raízes profundas dos povos indígenas, dos afro-americanos e de todos os povos que compõem essa beleza da miscigenação, essa beleza de quem somos.”&nbsp;
Maduro exortou os venezuelanos a jurarem que o país continuará o seu curso como livre, independente, pacífico, soberano e de um povo unido.&nbsp;
“Mais do que comemorar, como está sendo feito em toda a América, temos que jurar compromisso, jurar de coração, que seremos como Sucre, seremos como Ayacucho e este país continuará seu caminho como um país livre, independente, pacífico, soberano, o país do povo unido”, expressou.&nbsp;
A Batalha de Ayacucho foi travada em 9 de dezembro de 1824 e é considerada uma das façanhas finais das guerras de independência hispano-americanas.
A celebração renova o compromisso da Venezuela com os princípios da liberdade e da independência.

Maduro observa maquete da Batalha de Ayacucho

Nicolás Maduro afirma que Venezuela renova compromisso com princípios da liberdade e da independência

247 - O presidente do Paraguai, Santiago Peña, afirmou que o acordo comercial negociado entre a União Europeia e o Mercosul “trará benefícios para a Europa, principalmente, e também para a América Latina”.
"Isso vai exigir um trabalho, primeiro de terminar de escrever todos os detalhes e, a partir daí, um longo processo de validação. No caso do Mercosul, é relativamente fácil, são 5 países. No caso da UE, são 27. (O acordo) vai trazer benefícios para a Europa, principalmente, e também para a América Latina. No contexto que estamos vivendo, a segurança alimentar é algo muito importante", disse, de acordo com a AFP.&nbsp;
O presidente paraguaio teve um encontro com Donald Trump durante a reabertura de Notre-Dame e defendeu a transferência da embaixada paraguaia em Israel para Jerusalém. Peña também demonstrou ser contra o mandato de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"O que condenamos e rejeitamos. Nós também emitimos uma carta dizendo que temos sérias dúvidas sobre o processo utilizado e as razões. Não podemos equiparar um governo democraticamente eleito a um grupo terrorista. Israel não está lutando contra a Palestina, que reconhecemos como Estado. Está lutando contra o Hamas, o Hezbollah, o EI".

Presidente do Paraguai questiona vantagens do acordo UE-Mercosul para a América do Sul

Reuters - Cerca de 180 pessoas foram mortas no fim de semana na área de Cité Soleil, no Haiti, disse o gabinete do primeiro-ministro haitiano nesta segunda-feira, após ataques que, segundo uma ONG, foram ordenados por um líder de gangue que suspeitava que seu filho havia adoecido por meio de bruxaria.
"Uma linha vermelha foi ultrapassada", disse o gabinete em um comunicado, acrescentando que iria "mobilizar todas as forças para localizar e aniquilar" os responsáveis, incluindo o líder da gangue Wharf Jeremie, Monel "Mikano" Felix, a quem acusou de planejar o ataque.
O gabinete disse que as vítimas eram, em sua maioria, idosas.
A Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos (RNDDH), uma ONG no Haiti que monitora instituições estatais e promove a educação em direitos humanos, disse no último domingo que pelo menos 110 pessoas -- todas com mais de 60 anos -- tinham sido mortas em Cité Soleil no fim de semana.
Mais tarde, a RNDDH afirmou que o número de mortos poderia ser maior porque testemunhas disseram que "corpos mutilados foram queimados nas ruas, incluindo vários jovens que foram mortos tentando salvar os moradores".
A RNDDH disse que Felix havia ordenado a violência após seu filho ficar doente e depois de buscar conselhos de um sacerdote vodu que acusou os idosos da região de prejudicar a criança por meio de bruxaria. O grupo afirmou que o filho de Felix havia morrido na tarde de sábado.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente os eventos descritos pela RNDDH. Felix não comentou as acusações da RNDDH em um primeiro momento.
Cité Soleil, uma favela densamente povoada perto do porto da capital Porto Príncipe, está entre as áreas mais pobres e violentas do Haiti.
O rígido controle das gangues, incluindo a restrição do uso de telefones celulares, limitou a capacidade dos moradores de compartilhar informações sobre o massacre.
O governo, assolado por disputas políticas internas, tem sofrido para conter o crescente poder das gangues armadas na capital e em seus arredores. As gangues são acusadas de assassinatos indiscriminados, estupros em grupo, sequestros com resgate e de contribuir com a escassez crítica de alimentos.
A violência das gangues matou milhares de pessoas em todo o Haiti neste ano, à medida que os grupos armados se espalharam por algumas das últimas partes da capital que ainda não estavam sob seu controle.
Uma missão de segurança apoiada pela ONU -- solicitada pelo Haiti em 2022 e aprovada um ano depois -- até agora foi apenas parcialmente implantada e continua com poucos recursos.
Os líderes haitianos pediram que a missão fosse convertida em uma força de manutenção da paz da ONU para garantir que seja melhor abastecida, mas o plano foi paralisado em meio à oposição da China e da Rússia no Conselho de Segurança.

Patrulha policial queniana em Porto Príncipe, Haiti
03/10/2024
REUTERS/Jean Feguens Regala

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Gangue do Haiti massacra cerca de 180 pessoas na favela de Cité Soleil

Sputnik - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, expressou preocupação com a situação na Síria, onde uma vertiginosa ofensiva de forças antigovernamentais pôs fim, em 8 de dezembro, a mais de meio século de governo da família Assad.
"Falei hoje com o nosso embaixador na República Árabe Síria . Estamos preocupados com os acontecimentos que ocorreram nesta nação. Apelamos à preservação da soberania, integridade territorial e independência da Síria e à segurança das missões diplomáticas ali localizadas, publicou Díaz Canel na rede social X.
Em 27 de Novembro, uma ampla coligação de grupos armados de oposição síria lançou uma ofensiva surpresa em grande escala contra o exército regular a partir do noroeste.
Em menos de duas semanas, as forças antigovernamentais assumiram o controle de várias grandes cidades como Aleppo, Hama e Homs e entraram na capital, Damasco, no último domingo, onde proclamaram a queda do Presidente Bashar Assad.
O ex-presidente sírio, juntamente com a sua família, fugiu para a Rússia , que lhe concedeu asilo por razões humanitárias. Bashar Assad ocupava a presidência desde 2000, após a morte do seu pai, Hafez Assad, que governou a Síria durante três décadas anteriores.
A ofensiva relâmpago contra Assad foi liderada pelo Hayat Tahrir al Sham (HTS, antiga Frente Nusra), considerada terrorista.
Muitos países expressaram preocupação com os acontecimentos na Síria , instando todas as partes a garantir a segurança, integridade e soberania do país, bem como a iniciar um diálogo nacional com a participação de todos os setores que compõem a sociedade síria.
Por seu lado, a Rússia apelou à tomada em consideração das opiniões de todas as comunidades religiosas e étnicas e sublinhou que mantém contactos com todos os grupos da oposição síria.

O presidente de Cuba Díaz-Canel intervém na Cúpula da Alba, julho de 2024

Cuba pede que soberania da Síria seja preservada após a queda de Assad

247 - A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, iniciou uma visita de trabalho à China com o objetivo de aprofundar as relações bilaterais e fortalecer as Zonas Económicas Especiais (ZEE) entre os dois países. Durante a sua chegada a Shenzhen, Rodríguez destacou a importância de fortalecer o intercâmbio comercial e tecnológico para o benefício mútuo de ambas as nações. A atual visita da vice-presidenta venezuelana, Delcy Rodríguez, à China fortalece os laços diplomáticos e económicos entre a Venezuela e a China, dois países que procuram ampliar a sua colaboração no contexto geopolítico multipolar, destaca reportagem da Telesur.
A dirigente venezuelana manterá reuniões com autoridades locais, representantes empresariais e líderes tecnológicos em Shenzhen, cidade que tem servido de inspiração para o desenvolvimento de zonas econômicas especiais na Venezuela. Esta visita insere-se numa estratégia de cooperação permanente entre Caracas e Pequim. 
Recentemente, na última quinta-feira, os governos da Venezuela e da China assinaram um novo acordo para promover a cooperação nos setores energético e financeiro. Durante a sua reunião com o vice-presidente chinês, Han Zheng, Rodríguez ratificou o apoio da Venezuela contra os bloqueios económicos que o seu país enfrenta.
Os antecedentes desta cooperação são significativos. Em novembro, o presidente Nicolás Maduro assinou a Lei de Promoção e Proteção de Investimentos entre a China e a Venezuela, com o objetivo de fortalecer as relações comerciais. Anteriormente, em 2023, Maduro visitou a China que concluiu com a assinatura de 31 acordos de cooperação em vários sectores, incluindo energia, petróleo, gás, finanças, economia, comércio, indústria, mineração, agricultura, infra-estruturas, saúde, telecomunicações e turismo.