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    Novas provas desmentem suposta pressão contra González para assinar documento que reconhece reeleição de Maduro

    Jorge Rodríguez apresenta evidências que contradizem alegações de pressão sobre ex-candidato opositor

    O ex-candidato da oposição Edmundo González em Caracas, Venezuela 30/07/2024 (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)

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    247 - Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (19), o presidente da Assembleia Nacional de Venezuela, Jorge Rodríguez, revelou novas evidências que desmentem as acusações de coação feitas pelo ex-candidato opositor Edmundo González Urrutia. A notícia foi originalmente publicada pela TeleSUR. Segundo Rodríguez, não houve qualquer tipo de pressão durante o encontro de Urrutia na embaixada da Espanha, em Caracas, capital venezuelana.

    Rodríguez apresentou um vídeo divulgado por González Urrutia a partir de Madri, no qual o ex-candidato afirmou ter sido "coagido" a assinar uma carta em que reconhecia os poderes públicos do Estado venezuelano. No entanto, o presidente da Assembleia Nacional destacou contradições no discurso de Urrutia: "neste vídeo de González Urrutia, há algo curioso porque ele me chama de presidente da Assembleia Nacional, reconhece que o presidente da Assembleia Nacional se chama Jorge Rodríguez. E se refere a Delcy Eloína Rodríguez Gómez como vice-presidenta da República", afirmou Rodríguez, questionando a consistência das alegações de coação feitas por Urrutia.

    O vídeo também mostra um clima amistoso durante a reunião, o que, segundo Rodríguez, contraria as declarações de Urrutia sobre uma suposta pressão exercida pelo governo venezuelano. Outro ponto destacado por Rodríguez foi a menção à ligação de María Corina Machado com planos violentos, informação confirmada por Urrutia durante o encontro.

    Além disso, Jorge Rodríguez revelou a existência de um segundo documento, assinado tanto por ele quanto por Urrutia, no qual o ex-candidato opositor solicita que seus bens, assim como os de sua família, sejam protegidos. O presidente da Assembleia Nacional frisou que esse pedido é um direito assegurado pela Constituição venezuelana: “não tive nenhum problema de firmar essa carta porque são os direitos que a Constituição garante a todos os venezuelanos”, disse Rodríguez, ao mesmo tempo em que afirmou possuir o documento original, embora tenha ressaltado que não pretende publicá-lo, a menos que seja necessário.

    Outro ponto de destaque da coletiva foi a presença do embaixador da Espanha na Venezuela como testemunha da reunião entre Urrutia e representantes do governo venezuelano. Rodríguez apresentou um trecho de um áudio em que o diplomata espanhol, que mediou o encontro, afirmou que González Urrutia não deveria proclamar um governo paralelo ao chegar na Espanha, corroborando as declarações feitas por Rodríguez sobre o caráter não coercitivo da reunião.

    As novas evidências apresentadas por Jorge Rodríguez buscam reforçar a versão do governo venezuelano e desacreditar as alegações de Urrutia sobre o suposto uso de coação para obter sua assinatura no documento. 

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