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    OEA não consegue adotar resolução pressionando Venezuela; Brasil se abstém

    A resolução precisava de 18 votos para ser aprovada nesta quarta-feira, mas obteve apenas 17 votos a favor

    Nicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

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    Sputnik - A Organização dos Estados Americanos (OEA) não conseguiu adotar uma resolução que instava a Venezuela a ser completamente transparente com os resultados da eleição presidencial que ocorreu no domingo.

    A resolução precisava de 18 votos para ser aprovada nesta quarta-feira (31), mas obteve apenas 17 votos a favor. Nenhum estado-membro da OEA votou contra a medida, mas 11 se abstiveram, incluindo o Brasil.

    A eleição presidencial de 28 de julho resultou na vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados desencadeou protestos na capital, Caracas, e em outras cidades. O governo venezuelano também acusou vários países de interferência nas eleições.

    A resolução proposta pela OEA não incluía nenhuma linguagem sobre rejeitar os resultados eleitorais, mas pressionava o governo venezuelano a ser completamente transparente sobre os resultados para garantir a credibilidade.

    O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Maduro o vencedor da eleição após ele assegurar 51% dos votos.

    Em 29 de julho, começaram protestos na Venezuela. Confrontos entre a polícia e os manifestantes começaram em Caracas. Os manifestantes lançaram pedras e coquetéis molotov contra os policiais.

    A Procuradoria Geral disse que 77 agentes das forças de segurança ficaram feridos; 1.062 pessoas foram detidas sob acusações de destruição de infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

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