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    Petro, Lula e López Obrador se reunirão no México para discutir crise venezuelana

    Gustavo Petro defende diálogo entre Brasil, México e Colômbia

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)

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    247 - O presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou nesta quarta-feira (25) que se reunirá com os presidentes do Brasil, Lula, e do México, Andres Manuel Lopez Obrador, para buscar uma solução política para a crise na Venezuela. O encontro, previsto para ocorrer na Cidade do México durante a posse da presidente eleita do país, Claudia Sheinbaum, tem como objetivo construir uma posição comum entre os três governos progressistas sobre a questão venezuelana. Lula realizará uma visita breve ao México no próximo domingo (29) para prestigiar a cerimônia de posse da presidente eleita Claudia Sheinbaum. As informações são da CNN Brasil.

    Petro enfatizou que a solução para o impasse deve vir dos próprios venezuelanos e destacou a necessidade de eleições livres e transparentes. Ele também criticou o processo eleitoral na Venezuela, afirmando que a ausência de liberdade para a oposição e as sanções internacionais ao governo de Nicolás Maduro prejudicam a legitimidade do pleito.

    “Vamos nos reunir aqui, em Nova York, e depois no México, na mudança presidencial, para construir uma posição comum de Brasil, México e Colômbia sobre o problema sem saída em que a Venezuela ficou”, disse Petro, antes de desmarcar uma reunião com o presidente Lula por incompatibilidade de agendas. 

    Os venezuelanos votaram em uma eleição presidencial em 28 de julho, na qual o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos. A oposição alegou uma vitória esmagadora, citando boletins de apuração que obtiveram de centros de votação em todo o país. Isso levou a protestos massivos da oposição. Várias milhares de pessoas foram detidas sob acusações de causar danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo. O governo venezuelano declarou que houve interferência de vários países na eleição e no direito do povo à autodeterminação. (Com informações da Sputnik).

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