Presidente do Conselho Eleitoral da Venezuela denuncia campanha midiática contra a eleição de 28 de julho
Em contraste com a campanha, autoridade eleitoral afirma que "a institucionalidade venezuelana está funcionando perfeitamente"
Prensa Latina – O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Elvis Amoroso, denunciou nesta quarta-feira (24) a campanha midiática ativa contra as eleições presidenciais de 28 de julho.
Em um ato durante a ativação do Plano República da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), que mobilizará mais de 380 mil efetivos por todo o país, Amoroso apontou que os "ataques são permanentes e, para isso, utilizam dinheiro sujo e do narcotráfico." Ele destacou que esses capitais provêm do dinheiro roubado dos venezuelanos, do ouro extraído em bancos no exterior e da empresa Citgo nos Estados Unidos, cujos fundos "estão sendo utilizados para que meios de comunicação apliquem uma campanha de destruição contra o povo e atrapalhem essas eleições."
Amoroso afirmou que as ações emanam especialmente dos Estados Unidos e da imprensa internacional por meio das agências, embora tenha chamado a atenção para "meios de comunicação nacionais que devem ser sérios e publicam qualquer coisa que se diga contra nossa pátria."
Os que se calam ao denunciar essa realidade, "de certo modo são cúmplices também daqueles que buscam destruir nossa pátria e este lindo processo que estamos vivendo," afirmou.
A autoridade eleitoral afirmou que, durante várias semanas, os meios de comunicação internacionais dedicaram-se a atacar o CNE e o processo de votação.
Ele declarou que é mentira o que está sendo publicado e destacou a unidade da FANB, do Ministério Público, do Poder Moral, do Defensor do Povo e da Controladoria em torno desse processo e do cumprimento da lei.
Nesse sentido, ressaltou que "a institucionalidade venezuelana está funcionando perfeitamente".
Aqui está a realidade, nossa Força Armada Nacional se mobilizando para todos os cantos da nação para garantir a tranquilidade absoluta no domingo, destacou.
Dentro de quatro dias, os 10 candidatos em campanha, nove opositores e um oficialista, enfrentar-se-ão nas urnas, às quais estão convocados 21,6 milhões de eleitores em todo o país.
Ao intervir, o procurador-geral Tarek William Saab destacou que "o único árbitro eleitoral é o CNE," que não é apenas um ente eleitoral, mas um Poder estabelecido na Constituição e na Lei Orgânica de Processos Eleitorais.
É o único que pode e deve emitir um resultado eleitoral, "aqui não são nem os meios de comunicação internacionais nem as agências que se dedicaram a criar tumulto," enfatizou, e advertiu que quem usurpar essa função estará cometendo um delito e "deve estar sujeito a ser processado e detido."
Aqui não existe o duplo padrão de governos paralelos ou de facto que usurpam os Poderes do Estado venezuelano ou prejudicam o clima pacífico alcançado, reafirmou.
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