Renan Filho critica posse de Maduro na Venezuela: "ditador incansável"
"Deixo meu repúdio ao regime que se impõe mais uma vez com a tentativa desse ditador em desrespeitar a soberana vontade do povo", disse o ministro
247 - O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), manifestou publicamente sua indignação com a posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que ocorre nesta sexta-feira (10) no Palácio Legislativo Federal da Assembleia Nacional. Maduro inicia seu terceiro mandato, que se estenderá até 2031, em meio a críticas internacionais sobre a legitimidade de seu governo.
Em publicação nas redes sociais, Renan Filho condenou a continuidade do governo venezuelano, classificando Maduro como um "ditador incansável". O ministro afirmou que a permanência no poder por meio de métodos autoritários deve ser repudiada por todos os defensores da democracia.
"Manifesto minha indignação à posse de Nicolás Maduro. A tomada do governo pela força bruta e sem legitimidade precisa ser condenada por todos nós defensores da Democracia. Como membro do MDB, partido que historicamente sempre defendeu o respeito às liberdades individuais, à justiça e o voto popular, deixo aqui o meu repúdio ao truculento regime que se impõe mais uma vez hoje com a tentativa de posse desse ditador incansável em desrespeitar a soberana vontade do povo venezuelano", declarou.
Enquanto Maduro reforça sua permanência no poder, milhares de venezuelanos participaram da chamada Grande Marcha pela Paz e Alegria, organizada pelo governo. O evento, marcado por atividades recreativas, desportivas e presença militar ostensiva, foi descrito como um dia histórico pelo vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello. Segundo ele, a escassa presença de opositores nas ruas representou uma vitória para o governo.
Maduro anunciou que seu primeiro ato no novo mandato será a criação de uma comissão nacional e internacional para promover uma ampla reforma constitucional. Segundo o presidente venezuelano, a proposta buscará definir o modelo de desenvolvimento do país para os próximos 30 anos e aprofundar a participação popular nas decisões políticas e sociais.
A posse de Maduro conta com a presença de mais de dois mil representantes de governos estrangeiros, movimentos sociais e organizações internacionais, como o Fórum de São Paulo e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A cerimônia reforça a posição do governo venezuelano de buscar apoio internacional, apesar das críticas de diversos líderes mundiais sobre a condução política do país.
Renan Filho se junta a outras vozes internacionais que questionam a legitimidade do governo de Maduro, destacando a preocupação com a democracia e os direitos humanos na Venezuela.
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