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    Venezuela condena novas sanções impostas por EUA e Europa

    Em publicação, general Domingo Hernández Larez classificou as sanções como uma "ação fora do Estado de Direito internacional"

    Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)
    Guilherme Paladino avatar
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    247 - A Venezuela manifestou neste sábado (11) sua condenação às novas sanções impostas pelos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, anunciadas na véspera da posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato como presidente, informa a agência de notícias Reuters.

    "As Forças Armadas venezuelanas rejeitam categórica e energicamente as novas sanções impostas pela infame irmandade imperial", declarou o general Domingo Hernández Larez, chefe do Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais da Venezuela, em comunicado publicado nas redes sociais. Ele classificou as sanções como uma "ação fora do Estado de Direito internacional".

    O pronunciamento ocorreu após o governo dos Estados Unidos, liderado por Joe Biden, anunciar o aumento da recompensa para US$ 25 milhões por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro. Anteriormente, a recompensa era de US$ 15 milhões.

    Foram também anunciadas recompensas de US$ 25 milhões para o ministro do Interior, Diosdado Cabello, e de US$ 15 milhões para o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, além de sanções contra outros oito funcionários, incluindo o presidente da companhia petrolífera estatal PDVSA, Héctor Obregón.

    Os Estados Unidos apresentaram acusações contra Maduro e outros altos funcionários em 2020, envolvendo crimes como narcotráfico e corrupção. Maduro nega as acusações. No comunicado, Hernández afirmou que o governo venezuelano tem realizado esforços significativos no combate ao tráfico de drogas.

    As sanções dos Estados Unidos foram acompanhadas por medidas semelhantes do Reino Unido e da União Europeia, que incluíram restrições a 15 funcionários, entre eles membros do Conselho Nacional Eleitoral e das forças de segurança. O Canadá também anunciou sanções direcionadas a 14 funcionários atuais e ex-funcionários.

    Nicolás Maduro, que governa a Venezuela desde 2013, foi declarado vencedor das eleições de julho pela autoridade eleitoral e pelo Supremo Tribunal de Justiça do país.

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