O mercado de trabalho que temos e as mudanças que almejamos
Embora o Bolsonaro tenha deixado o mercado de trabalho brasileiro em péssimas condições, as políticas públicas pró-trabalhadores estão ao nosso alcance
Embora o Bolsonaro tenha deixado o mercado de trabalho brasileiro em péssimas condições, as políticas públicas pró-trabalhadores estão ao nosso alcance
"O fatiamento da Petrobras é uma política que não encontra respaldo na estratégia de nenhuma das grandes empresas do ramo de energia", avalia a economista Juliane Furno, que completa: "a justificativa para esse crime de lesa pátria encontra respaldo na mesma lógica que sustentou a Operação Lava Jato. A idéia de que mais Estado significa mais corrupção e distorção de preços"
"Talvez nosso critério de desenvolvimentismo esteja tão premido pelo o que foram nossas parcas experiências de desenvolvimento recente, que o máximo que conseguimos chamar de desenvolvimentismo é uma política de ampliação do gasto público", diz a economista Juliane Furno, sobre as tensões internas que permeiam o governo Bolsonaro
"Reduzir o auxílio emergencial vai piorar ainda mais as contas públicas, porque o Estado até vai gastar um valor menor, mas vai arrecadar menos ainda, na medida em que contribuirá para o esfriamento da dinâmica do mercado interno", escreve a colunista Juliane Furno. A medida dificultará "ainda mais qualquer perspectiva de retomada do equilíbrio fiscal", acrescenta
"O que está por trás dessa absurda regra fiscal, é que quem vai decidir quanto e onde o Estado emprega os seus recursos é a lei, é o 'mercado'. Isso significa esvaziar o Estado Nacional brasileiro de política", escreve a doutora em desenvolvimento econômico na Unicamp Julilane Furno
"Não funcionou o 'salvar a economia' na Lava Jato justamente porque o que estava por trás da operação era o esfacelamento do nosso parque produtivo local e de um projeto soberano e nacional de desenvolvimento", diz a colunista Juliane Furno. "A operação Lava Jato foi uma resposta a uma política exitosa de condução soberana do setor de petróleo e gás"
Celso Furtado, cujo centenário celebramos hoje, nos legou uma teoria econômica original que expõe as entranhas da armadilha do subdesenvolvimento
Em sua coluna de estreia no Brasil 247, a pesquisadora Juliane Furno fala dos 100 anos de Florestan Fernandes: "Viva Florestan Fernandes e viva a juventude brasileira que, com seus instrumentos de organização política, segue absorvendo o legado daqueles que nos antecederam sem perder a compromisso com a construção de um Brasil novo, que passa por participação política e novas construções metodológicas e organizativas"