Independência digital já
'Fortalecer a intransigência e o direito da força, utilizando o fascismo tipo bolsonarista-trumpista, é a nova plataforma imperialista', alerta César Fonseca
Brasil livre urgente: chegou a hora do governo brasileiro construir sua própria plataforma digital para não ficar dependendo de políticas imperialistas prontas para servir ao anseio de⁵ imperadores fascistas, como Trump, Bolsonaro etc que não respeitam direitos alheios.
Agora, o ditador americano quer conquistar o mundo na marra, tomando patrimônio dos outros, como ameaça fazer no Canadá, Panamá, impondo tarifas alfandegárias para esvaziar riquezas de parceiros comerciais, para compensar falta de competitividade etc, ameaçando acabar com organismos multilaterais, como OMC, ONU etc.
Querem retroceder no passado e impor a lei do vale-tudo.
O negócio de Donald Trump é utilizar as big tecs para espalhar as mentiras que o império julga conveniente para massacrar concorrentes ao arrepio das legislações nacionais.
Fortalecer a intransigência e o direito da força, no lugar da força do direito, utilizando o fascismo tipo bolsonarista-trumpista, para anular direito da crítica, é a nova plataforma imperialista.
O agente da divulgação dessa nova ordem autoritária são os Zuckerberg e Elon Musk da vida, como pés de cabra para romper portas e instituições democráticas - Congresso, STF etc -, sem dar bola para direito do outro, na base do porrete.
Sai de baixo!
Zuckerberg é filhote de ditador, empreendedor que mama nas tetas do governo, como acontece com todos grandes capitalistas americanos.
Estes empreendedores, sem dúvida competentes, do império não caem no conto do vigário do Estado minimo, defendido pela mídia corporativa tupiniquim, porta-voz deles, sem personalidade própria.
NOVO GRITO DO IPIRANGA
Precisamos dar grito de independência na área digital, como fizeram nações soberanas como China, Rússia etc.
A democracia anglo-saxã ocidental é o direito do dinheiro: quem arrecada mais na disputa eleitoral leva a maioria dos delegados e conquista o poder, colocando seus pontas de lança para dominar os súditos com a ant-lei da força monetária.
De dimensões continentais, o território brasileiro, rico em todas possibilidades, desfrutando de vantagens comparativas extraordinárias, inigualáveis, requer orientação politica nacionalista no campo da comunicação digital.
Livre- cambismo, abertura total dos portos, eis a filosofia imperial à lá Adam Smith.
Caso contrário, continuaremos como nação gigante sem cérebro, sob comando de terceiros, de forças alienígenas, tipo Elon Musk e Zuckerberg.
Com ajuda das elites internas, subjugadas ao capital externo, os imperadores eternizam nossa condição de colônia na periferia capitalista, dominada e orientada pela tropa a serviço do novo chefão que sobe ao poder.
SEM TEMPO A PERDER
O negócio é agir rápido para conquistar independência nacional na área digital.
Temos todas as condições para isso.
Como acaba de acontecer na área cultural, em que demonstramos a nossa capacidade de afirmação com o filme "Ainda estamos aqui", conquistando reconhecimento internacional com Fernanda Torres, temos de vislumbrar alto na área das big techs.
Por que não construir esse projeto com os lucros da Petrobrás, em vez de canalizar seus dividendos para conselheiros de administração alienígenas, sanguessugas do patrimônio nacional?
Conquistar esse espaço e garantir a soberania nacional, para livrar-nos da vergonhosa situação de vira-latas, é a providência mais urgente e inadiável.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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