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    Zuckerberg ataca cortes da América Latina e regulações europeias ao alinhar Meta com modelo de Elon Musk

    CEO da Meta não citou diretamente o Supremo Tribunal Federal brasileiro, que recentemente exigiu uma representação legal da plataforma X no país

    Mark Zuckerberg (Foto: REUTERS/Manuel Orbegozo)
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    247 - O fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, proferiu ataques inéditos às Cortes Supremas da América Latina e às políticas de regulação nos países europeus ao anunciar mudanças na moderação de conteúdo em suas plataformas. A medida, que busca afrouxar as regras de controle de postagens, aproxima o modelo do Facebook e Instagram ao da rede social X, de propriedade do bilionário de extrema-direita Elon Musk.

    Em um contexto de crescente apoio de magnatas ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, Zuckerberg revelou que suas plataformas adotarão sistema semelhante às "notas da comunidade". Nesse modelo, os próprios usuários são responsáveis por verificar a veracidade das informações, uma prática já implementada pelo X.

    Durante o anúncio, Zuckerberg acusou as "cortes secretas na América Latina" de praticarem censura e criticou a "institucionalização da censura" nos países europeus. Contudo, o executivo não apresentou evidências que sustentassem suas alegações.

    "A Europa tem um crescente número de leis que institucionalizam a censura, tornando difícil criar qualquer coisa inovadora por lá. Países da América Latina têm cortes secretas, que exigem que companhias removam conteúdos na surdina. A China censura nossos apps de funcionarem lá", disse o bilionário em vídeo.

    Ele ainda disse que irá trabalhar com Trump para "resistir" a essas supostas medidas de censura. "Vamos trabalhar com o presidente Trump para resistir a governos ao redor do mundo, que vão contra empresas dos Estados Unidos, e que queiram censurar mais. (...). A única forma de resistir a essa tendência global é com o apoio do Governo dos EUA", acrescentou. 

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