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Davis Sena Filho

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Mercador da morte e honra degenerada: eis Netanyahu!

Mata-se a mãe para não gerar vida. Mata-se o pai para não guerrear. Mata-se o filho ainda criança para não existir a Palestina

Benjamin Netanyahu. Foto: Ronen Zvulun / Reuters

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Israel, por todas suas ações e realidades que transformaram a Palestina em escombros, que não escondem do mundo o morticínio de dezenas de milhares de pessoas em apenas seis meses, Benjamin Netanyahu se consolida, de fato, como um genocida histórico, que vai receber, mais cedo ou tarde, seu galardão em tons hebraicos, ou seja, a pena de morte, de maneira legal e oficial, porém, tão severa que sua infâmia jamais será esquecida pela humanidade.

Contudo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, segue sendo o Bibi, mas o Bibi não está para brincadeiras e, consequentemente, tem se dedicado a um dos capítulos mais perversos, desumanos e sangrentos da história do homem e da mulher na face da Terra, quando ele e seus comparsas e cúmplices de crimes de guerra do império israelense encrustado como mexilhão em pedras em pleno Oriente Médio, resolve barbaramente submeter o povo palestino a um real e verdadeiro holocausto, independente das decisões da Corte Internacional de Justiça, que Israel sistematicamente descumpre.

Na realidade, trata-se de uma população indefesa, sem exército regular para defendê-la, que está a ser morta em massa e sem poder fugir dos assassinos, os ferozes soldados israelenses e dos políticos da extrema direita, corruptos e fanáticos religiosos, que compõem o gabinete infame de Netanyahu, que deverá um dia ser julgado por tribunal internacional, similar ao Tribunal de Nuremberg, que condenou os assassinos e genocidas do nazismo à pena de morte após o término da Segunda Guerra.

São ao todo 800 mil palestinos que recentemente fugiram do campo de refugiados de Rafah, de um total de 1,5 milhão de refugiados que ocupavam aquele espaço, porque sem casas e empregos, alimentos, paz e esperança. Até agora, os assassinos fardados de Netanyahu mataram cerca de 35 mil palestinos civis em apenas 200 dias (um pouco mais de seis meses), uma realidade brutal que notabilizou mundialmente, de forma totalmente negativa, o desgoverno sionista de extrema direita, fundamentalista religioso e capacho dos interesses dos Estados Unidos no Oriente Médio.

Por sua vez, 35 mil palestinos foram assassinados por títeres do capitalismo global e do judaísmo messiânico, que controlam o governo de extrema direita de Israel, sendo que 80 mil pessoas foram feridas, um número absurdamente inaceitável, quando são comparados com outras guerras, cujos exércitos regulares de países em conflito incidem, inclusive proporcionalmente, em números bem menores.

A carnificina de palestinos por parte de Israel a mando de suas principais autoridades é amplamente criminosa e covarde, a manchar, de forma severa e irreversível, a moral e a honra de Israel perante a comunidade internacional, assim como gera em âmbito global o sentimento de desprezo, repulsa e rejeição das diferentes sociedades do planeta pelos israelenses.

Os militares e seu governo sionista e ultradireitista estão a realizar um dos maiores e mais cruéis massacres coletivos da história da humanidade, porque se trata realmente de uma verdadeira matança de seres humanos, principalmente quanto ao doloroso e inconcebível assassinato de cerca de 14 mil crianças, que são vítimas e alvos de bombas, balas, fome, sede, orfandade, abandono e doenças.

A violência e a disposição para aniquilar o povo palestino se exemplifica, sem sombra de dúvida, no holocausto de crianças, uma infâmia imperdoável perpetrada pelo establishment judeu, que continua a dar continuidade às mortes de crianças e mulheres, realidade considerada por governos de inúmeros países e órgãos internacionais como ações de extermínio, pois assassinar crianças e mulheres com esse método e intensidade, evidentemente, faz com que os observadores, analistas, estudiosos e as sociedades civis do mundo inteiro, no mínimo, desconfiem que são atos e ações deliberados e que têm por propósito, além de colonial, efetivar uma limpeza étnica na Palestina e arredores.

A verdade é que a ultraviolência de Israel se tornou um desastre humanitário, um verdadeiro hecatombe contra os palestinos e, com efeito, está a permitir que tal país colonialista e operador da apartheid empreenda as ações de guerra necessárias para anexar todos os territórios que sobraram sob controle dos palestinos, bem como expulsá-los definitivamente da eterna Canaã, o paraíso prometido pelo Deus da Torá aos judeus, que se consideram um povo escolhido.

Israel, sem sombra de dúvida, efetiva uma política colonialista, racista, religiosamente fundamentalista e de segregação racial e econômica contra o povo da Faixa de Gaza. Israel é sectário e racista, sendo que por isso seu propósito ou “programa de governo”, ressalto novamente, é fazer uma limpeza étnica na Palestina, cujo território ficou nas mãos de judeus, que se beneficiam do tenebroso apartheid implantado por nazisionistas, que tratam os palestinos como sub-raça e, com efeito, o confinam presos em pequeno território, que é bombardeado, criminosamente, por terra e ar pelo Exército genocida de Israel.

O holocausto do povo palestino vai acrescentar mais crimes de lesa-humanidade na conta indigna de Israel, a constar como uma das páginas mais hediondas da história, de um país radical que, vergonhosamente, está em guerra há mais de quatro mil anos, como relata a Torá, a considerar-se  um povo “especial” e “escolhido” por Deus, um Deus furioso, diga-se de passagem, violento e cruel, que ao invés de demonstrar e espalhar amor e concórdia, diálogo, tolerância e paciência, opta por punições terríveis contra o povo “escolhido” e por isto se considera com o direito de cometer todo tipo de insanidade contra a população palestina.

Os palestinos estão há 76 anos encarcerados em sua própria terra, desprovidos de direitos e brutalmente colonizados, porque Israel anexa terras ininterruptamente para instalar colônias com pessoas radicais, os chamados “colonos”, que estão dispostas a matar e morrer para que o território que pertencia aos palestinos passe a ser uma possessão dos judeus israelenses.

São décadas de humilhações e todo tipo de violência perpetrada por colonos fundamentalistas, policiais e militares armados até os dentes, treinados para matar e determinados a reprimir toda pessoa palestina, que discorde de ter seus direitos vilipendiados e, por conseguinte, expostas a toda sorte de casuísmo, autoritarismo e indescritível e inenarrável violência, como ocorre, agora, em Gaza e também na Cisjordânia.

Antes dessa guerra ignóbil promovida pelos israelenses acontecer, o direito de ir e vir dos palestinos já era há muito tempo cerceado, porque cercado por imenso e longo muro com soldados de Israel fortemente armados. Impedidos há décadas de ter o acesso ao emprego, à alimentação, à saúde e à educação dignos, os moradores desses locais sofrem com infraestruturas degradadas, que deixam muito a desejar.

São verdadeiras favelas em Gaza, que têm cerca de dois milhões de habitantes, sendo que 1,5 milhão de pessoas estão desalojadas de suas casas, a sofrer em Rafah, sendo que agora estão a fugir do único local que sobrou para se refugiar em seu próprio país, a enfrentar todo tipo de problemas, como doenças, fome, miséria e ausência de estruturas de saúde, que possam amenizar as dores impostas diabolicamente aos cidadãos palestinos, vítimas de uma violência sem fim.

A verdade é que os palestinos são diariamente vítimas de restrições sistemáticas e diuturnas impostas pelo governo opressivo dos nazisionistas e fundamentalistas religiosos, que participam efetivamente do gabinete do ultrafascista Bibi Netanyahu, um sanguinário de marca maior, que causa transtornos à comunidade internacional e que tem se empenhado em repetir o holocausto contra o povo palestino, que se encontra indefeso, desarmado, e que não pode contar com nada em termos realmente efetivos nos fóruns internacionais, a não ser com a morte por via de assassinatos, como aconteceu nesses últimos dias por meio de bombardeios propiciados por bandidos e delinquentes de alta periculosidade, que são membros do governo ultradireitista de Israel.   

Essa gente de caráter genocida e deletério está a impedir diabolicamente que até as mulheres, as crianças e os idosos escapem da morte certa, porque o pequeno território palestino é cercado pelo verdadeiro muro da vergonha, que transforma o muro de Berlim em uma cerca simbólica, que remete ao passado vergonhoso da Guerra Fria.

O muro cabuloso edificado por Israel exprime a marca da maldade em termos humanos e relatada pelos cinco primeiros livros do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), que integram a Torá ou Bíblia Hebraica. Esses livros são parte também do Velho Testamento, que compõem, juntamente com o Novo Testamento, a Bíblia Sagrada dos cristãos. O Novo Testamento que os judeus não seguem, bem como não reconhecem Jesus Cristo como o filho unigênito de Deus, o mesmo Deus que os cristãos acreditam.

A verdade é que a colonização e o apartheid que humilham e matam o povo palestino são evidenciados e colocados à prova por judeus que para Israel se mudaram, bem como, com o tempo, radicalizaram-se e transformaram a vida na Palestina num inferno. A grande maioria dos judeus, que tomou as terras da Palestina, a partir de 1948, de modo oficial, é oriunda da Europa, dos europeus brancos, com cultura europeia e de pensamento terrivelmente colonialista, como até hoje o são as elites da Europa e parte comum de sua população, apesar dos avanços no que concernem aos aspectos éticos, sociais e morais ocorridos nas últimas décadas no continente europeu.

A verdade é que ao chegarem à Palestina para fundar o Estado de Israel, esses europeus, que são judeus brancos, consideraram e trataram os nativos da terra bíblica e histórica de uma maneira fortemente preconceituosa e sob a égide da dominância e, com efeito, escravatura, com a intenção de implementar um rígido e severo controle social da população palestina, pois o interesse maior era, e ainda continua sendo, tomar as terras que não pertencem-lhes, de acordo com os tratados preconizados e assinados no ano de 1948, quando Israel se tornou um enclave do capital internacional do ocidente e pitbull belicoso a serviço dos interesses dos Estados Unido, da Inglaterra e da França, em menor grau.

Israel, por intermédio de seus governos beligerantes, colonizadores e racistas, muitos deles de extrema direita como o do atual primeiro-ministro Bibi Netanyahu, a ter também como base político-ideológica o fundamentalismo religioso, estão a repetir historicamente as tragédias da humanidade, que foram os genocídio dos indígenas das Américas e a escravidão dos negros africanos, que foram assassinados aos milhões através dos séculos e que até hoje lutam para se tornarem independentes e soberanos em seus próprios países. Até os tempos atuais, a França, por exemplo, vive sobremaneira das riquezas de suas ex-colônias na África, que estão a causar sérios problemas diplomáticos em relação ao país da Revolução Francesa e de Napoleão Bonaparte.

Os judeus israelenses e os que financiam Israel do exterior as agressões do país do Oriente Médio, sempre trataram os palestinos como seres inferiores e até hoje agem dessa forma criminosa e violenta, que começou no já distante ano de 1948 e até mesmo em anos anteriores em que se deram as negociações para que os judeus sionistas desembarcassem em terras palestinas, sendo que desde sempre pensaram estrategicamente em fazer uma usurpação de territórios e, cruelmente, realizar o controle social de maneira severa e violenta, a implantar-se em Israel o verdadeiro, legítimo e autêntico apartheid, tão feroz ou mais do que o ex-regime racista da África do Sul.

Volto a lembrar aos prezados leitores. Já foram mortas 35 mil pessoas em seis meses ou um pouco mais em território palestino. De acordo com informações do Ministério da Saúde em Gaza e outras fontes, a ONU calcula que mais de 5% da população de Gaza foi exterminada, sendo que parte ferida ou desaparecida. Além disso, estima-se que mais de três mil mulheres são viúvas, dez mil crianças são órfãs, sendo que cerca de 18 mil crianças estão desacompanhadas ou separadas de suas famílias. Mais de um milhão de palestinos perderam suas casas, quase metade da população de Gaza. E, para concluir os números tenebrosos acima, volto a lembrar que cerca de 14 mil crianças foram mortas. Israel está sendo simplesmente diabólico.

Para finalizar o que  escrevo sobre esta tragédia perpetrada e evidenciada pelo facínora de alta periculosidade, psicopata e genocida Bibi Netanyahu e seus nazisionistas de estimação, que compõem seu infame e diabólico gabinete de governo, que o genocídio na Faixa de Gaza denota, sem sombra de dúvida, que a intenção malévola de Israel quanto à vida, sobrevivência e existência de futuras gerações palestinas é uma estratégia governamental estudada e planejada pelos criminosos de guerra aboletados no gabinete nazisionista de Benjamin Netanyahu.

Mata-se a mãe para não gerar vida. Mata-se o pai para não guerrear. Mata-se o filho ainda criança para não existir a Palestina. A corda da forca será a gravata do assassino em massa de alcunha Benjamin Netanyahu. Seu julgamento um dia acontecerá. Mercador da morte e honra degenerada: eis Netanyahu! É isso aí.

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