O caluniador
Marçal pode não ser o candidato oficial de Bolsonaro, mas se transforma, aos poucos, no candidato oficial do bolsonarismo
As redes sociais oferecem um campo propício para o caluniador profissional.
A calúnia, tal como o câncer, propaga-se rapidamente e tal como os demônios, nunca volta à Caixa de Pandora.
O caluniador profissional sabe que a “relação custo-benefício” é sempre favorável a ele.
O estrago que faz é instantâneo e enorme; a punição demora e é branda.
A Justiça obriga a publicar direito de resposta da vítima da calúnia nas redes sociais do caluniador, mas isso não resolve o problema, porque o caluniador já instalou a dúvida na cabeça do eleitor ao divulgar a calúnia. E essa dúvida não há direito de resposta que remova.
O caluniador diz que o outro é isso e aquilo, sem provas; o “acusado” diz que não é, também sem provas. Fica a palavra de um contra a palavra do outro.
O caluniador coloca sua vítima na defensiva. E vira herói da bolha que o apoia.
Marçal cresce entre os bolsonaristas porque tem a “coragem” de caluniar o candidato de Lula, que é o principal inimigo do bolsonarismo, o que Ricardo Nunes não faz com a virulência exigida.
Marçal pode não ser o candidato oficial de Bolsonaro, mas se transforma, aos poucos, no candidato oficial do bolsonarismo.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: