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      Florestan Fernandes Jr

      Florestan Fernandes Júnior é jornalista, escritor e Diretor de Redação do Brasil 247

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      PIG e a temporada de caça a Lula

      "É hora de cerrar fileiras para a defesa e preservação da nossa democracia, elegendo Lula em 2026", escreve Florestan Fernandes Jr.

      Lula em visita a fábrica da Stellantis (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

      A temporada de caça ao presidente Lula está em franca atividade e cada vez mais intensa. A artilharia, como sempre, é pesada: mentira, manipulação, produção de crises, pesquisas encomendadas em série e a construção da narrativa de que o atual governo está inviabilizado, é mal avaliado e pouco confiável. 

      Ontem, os principais veículos da Globo passaram o dia todo debatendo e destacando uma pesquisa contratada por uma empresa do mercado financeiro que aponta mais uma queda “surpreendente” na aprovação do presidente Lula. Um dos sites da chamada, “Vênus Platinada” manteve a pesquisa em destaque com várias retrancas, criando um clima de “governo morto” e, quanto a eleição de 2026, “de já perdeu”. Aliás, essa foi a conclusão precipitada de seu articulista Merval Pereira.

      E pasmem, a pesquisa Genial/Quest sobreviveu no site dos Marinho até o final do anúncio do tarifaço feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump. 

      Na realidade, a finalidade dessas pesquisas sucessivas e da exploração de seus resultados é certa: ampliar a rejeição de Lula e popularizar o nome do candidato escolhido por parte da elite do atraso, que é, ao que tudo indica, o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas.  

      Nesta quinta-feira (03/04) a Genial/Quaest divulgou dados da corrida eleitoral de 2026 que apontam Lula derrotando todos os seus possíveis adversários. Mas a notícia mereceu apenas uma pequena retranca do G1 com a seguinte manchete: “Lula e Bolsonaro empatam e presidente vence outros 7 candidatos em cenários de 2º turno em 2026, aponta Quaest.” 

      Você deve estar se perguntando: Bolsonaro é inelegível e foi tornado réu por tentativa de golpe de estado. Qual o motivo de incluir o nome de um não-candidato na pesquisa? Qual a intenção de dar destaque para o fato do ex-presidente estar empatado com Lula, se o inelegível não poderá concorrer em 2026?

      A resposta me parece óbvia: identificação. Ou seja, para que o eleitorado de Bolsonaro não se disperse e seja transferido para Tarcísio, com a perspectiva do perdão dos crimes eleitorais e da tentativa do ex-presidente de promover uma ruptura democrática.   

      Em 2018, para vencer no tapetão, a mídia corporativa apoiou desbragadamente o juiz parcial Sérgio Moro e sua Lava Jato; também o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade. Vale relembrar que no dia de sua destituição, Dilma foi premonitória ao dizer que "o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática."

      Portanto, companheiros, é hora de cerrar fileiras para a defesa e preservação da nossa democracia, elegendo Lula em 2026, o único nome capaz de derrotar o atraso e o plano de captura da ordem democrática.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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