Esther Dweck debate com líderes mundiais os desafios do desenvolvimento sustentável
Ministra da Gestão destaca a importância da transição energética e da cooperação internacional
247 – A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou nesta quarta-feira (25/9) do evento Sustainable Development Impact Meetings, promovido pelo Fórum Econômico Mundial, em Nova Iorque. A reunião reuniu diversas lideranças globais para discutir os principais desafios relacionados ao desenvolvimento sustentável, destacando a cooperação internacional necessária para enfrentar esses problemas.
A notícia foi originalmente divulgada pela Agência Gov, que destacou a participação de Dweck ao lado de outras líderes femininas, como a ministra da Cooperação Internacional do Egito, Rania A. Al-Mashat, e a presidente do Conselho de Liquidez e Sustentabilidade do Reino Unido, Vera Songwe. A moderação do painel “The Path to Sustainable Growth” ficou a cargo de Stephanie Flanders, editora-chefe de Economia e Governo da Bloomberg. O debate girou em torno das desigualdades crescentes e dos riscos políticos que afetam grandes economias, além das soluções para um desenvolvimento mais sustentável.
Em sua fala, Dweck sublinhou que "as estratégias globais de crescimento econômico estão sendo repensadas", apontando o plano de transformação ecológica em desenvolvimento no Brasil como um exemplo. Segundo a ministra, o projeto brasileiro visa à transição energética e ao fortalecimento da bioeconomia, incluindo práticas como o reflorestamento não apenas como forma de recompor áreas verdes, mas também como uma atividade econômica capaz de gerar empregos e renda. "O reflorestamento pode se transformar em uma fonte de trabalho digno e em um motor para o desenvolvimento econômico", afirmou.
Além disso, Dweck destacou a importância do Estado no processo de desenvolvimento sustentável. Ela mencionou que a criação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos tem como objetivo fortalecer a capacidade estatal de fornecer políticas públicas que sustentem a transição ecológica. "O papel do Estado é essencial para assegurar que a transição seja justa e inclusiva", explicou.
Outro ponto central abordado pela ministra foi a desigualdade no impacto da crise climática sobre países em desenvolvimento. Dweck chamou a atenção para a maior vulnerabilidade de grupos marginalizados, como as pessoas negras e as mulheres, em contextos de eventos climáticos extremos. Ela ressaltou que "os efeitos da crise climática são mais severos para as populações mais vulneráveis", trazendo à tona a experiência brasileira nesse contexto.
Para finalizar, Dweck enfatizou a necessidade de um esforço coordenado entre os países desenvolvidos e emergentes. “Precisamos de uma solução global, onde as nações ricas assumam maior responsabilidade no financiamento da transição ecológica dos países em desenvolvimento”, concluiu, destacando a urgência de que as políticas climáticas sejam coordenadas regionalmente para serem mais eficazes.
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