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    Marina Silva defende taxação de super-ricos para financiar transição ecológica

    Ministra falou durante o encontro preparatório da Cúpula Social do G20

    Rio de Janeiro (RJ), 20/08/2024 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa do Encontro preparatório da Cúpula Social do G20, na Fundição Progresso, Lapa, região central do Rio de Janeiro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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    247 - Durante o Encontro Preparatório para a Cúpula Social do G20, realizado nesta terça-feira (20) no Rio de Janeiro, ministros do governo brasileiro destacaram a importância da taxação dos super-ricos como uma medida essencial para reduzir a desigualdade global. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu que essa tributação é "fundamental" para combater a pobreza e financiar a transição ecológica, ressaltando que "cerca de 3.000 pessoas possuem o equivalente a 14 vezes o orçamento do Brasil". Marina também destacou o papel do Brasil na transição ecológica global, afirmando que o país pode se tornar um exportador de sustentabilidade, através de iniciativas como a produção de hidrogênio verde e o turismo ecológico.

    O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, reforçou o papel crucial da participação social nas discussões do G20. Ele anunciou o lançamento da plataforma G20 Social Participativo, uma ferramenta digital que permitirá a cidadãos de todo o mundo contribuir com sugestões e documentos sobre os temas abordados no fórum. Macêdo enfatizou que a tributação dos mais ricos tem sido o principal ponto de discussão nos grupos de engajamento, afirmando que "somente 1% da população mundial controla recursos que poderiam alimentar 350 milhões de famintos".

    Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, afirmou que o governo brasileiro está dialogando com outros países, principalmente da Ásia e da União Africana, para garantir que a taxação dos super-ricos contribua para a redução da fome e da pobreza até 2030. "Queremos que os países mais ricos contribuam de maneira significativa com os países em desenvolvimento", afirmou Dias, reforçando o compromisso do Brasil com uma transição justa e sustentável. (Com informações da Folha de São Paulo). 

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