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    “A melhor solidariedade a Natuza é tratar o bolsonarismo como movimento criminoso", diz Tiago Barbosa

    Jornalista afirma que pregar ‘bolsonarismo moderado’ é complacência descarada

    Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – O jornalista Tiago Barbosa usou suas redes sociais para cobrar coerência dos jornalistas que expressam solidariedade à jornalista Natuza Nery, da Globonews, agredida por um bolsonarista típico. Segundo ele, “o melhor gesto de solidariedade dos colegas com a jornalista global ameaçada por um policial é tratar o bolsonarismo como movimento violento e criminoso".

    Tiago Barbosa também afirmou que ‘expressar apoio nas redes enquanto fala em ‘bolsonarismo moderado’ é fingir indignação para exercer complacência descarada. Saiba mais sobre o caso:

    O agressor da jornalista Natuza Nery, da Globonews, tem o perfil típico de um bolsonarista, que mescla violência, desinformação e golpismo. Ele se chama Arcênio Scribone Júnior e, embora tenha apagado seus perfis das redes sociais após a repercussão do caso, realizou várias postagens atacando as urnas eletrônicas, defendendo a tentativa de golpe de estado após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atacando as forças armadas por não embarcar na aventura de Jair Bolsonaro, o candidato derrotado na disputa de 2022.

    Natuza Nery, da GloboNews, foi vítima de ameaças de um policial civil em São Paulo. Na noite do dia 30, Natuza registrou um boletim de ocorrência após ser abordada de forma agressiva dentro de um supermercado na capital paulista. De acordo com o boletim, o policial responsável pelo incidente, identificado como Arcênio Scribone Junior, lotado na Polícia Civil de São Paulo, se aproximou da jornalista de forma abrupta. Após confirmar sua identidade, ele teria proferido declarações como "pessoas como vocês deveriam ser aniquiladas".

    Num outro comportamento típico de um bolsonarista, que é a covardia, Arcênio também negou ter feito ameaças, após ser desmascarado, e afirmou ter apenas "feito uma crítica ao trabalho" de Natuza. A abordagem inesperada deixou a jornalista surpresa, levando-a a buscar o policial para identificá-lo e formalizar a denúncia. Ela o encontrou próximo ao caixa do supermercado, acompanhado de sua esposa, que chegou a repreendê-lo diante das ofensas dirigidas a Natuza. Quando questionado, Arcênio reiterou as ofensas, levando Natuza a acionar a polícia no local.

    Antes da chegada dos agentes, o policial afirmou a testemunhas que havia apenas comentado que "não gostava do trabalho" da jornalista. Somente durante o registro da ocorrência na delegacia foi revelada a ocupação de Arcênio como policial civil, o que tornou necessário encaminhar o caso à Corregedoria da Polícia Civil.

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