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    'Abin Paralela' teria produzido provas favoráveis a Jair Renan, aponta a PF

    A informação consta na representação da PF entregue ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

    Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube/Leo Dias)

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    247 – O suposto esquema de espionagem ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) também teria beneficiado o filho “zero quatro” do ex-mandatário, conforme apontou a Polícia Federal.

    De acordo com a representação entregue pela corporação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dos objetivos seria monitorar Allan Lucena, que na época era sócio de Jair Renan.

    “Policiais federais destacados, sob a direção de ALEXANDRE RAMAGEM RODRIGUES, utilizaram-se das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal, como por exemplo, para tentar fazer prova a favor de RENAN BOLSONARO, filho do então Presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO”.

    A apuração acerca da suposta ação de Jair Renan para favorecer empresários foi encerrada em 2022 pela PF. Não houve qualquer indiciamento no caso.

    Em março deste ano, o Ministério Público do Distrito Federal indiciou Renan por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, no âmbito de outro processo. O relatório da investigação indicou que Jair Renan Bolsonaro e o instrutor de tiros Maciel Carvalho teriam falsificado relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia. (Com informações de CartaCapital).

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