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    Alckmin diz que ‘mau gosto de Milei’ não interfere nas relações comerciais entre Brasil e Argentina

    O vice-presidente também comentou sobre a cotação do dólar e a manutenção da taxa selic em 10,5%. “O mercado é estressado”, disse

    Geraldo Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta terça-feira (9) em um evento do Sebrae que as relações comerciais entre Brasil e Argentina não serão afetadas pelas divergências entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Javier Milei, informa o G1. "São relações de Estado. O mau gosto do Milei é assunto dele. Temos que fortalecer as relações de Estado", afirmou Alckmin, que está no exercício da Presidência.

    O presidente argentino publicou ataques contra Lula na semana passada, o chamando de “perfeito dinossauro idiota”. O presidente brasileiro não respondeu às críticas por orientação de aliados, que afirmam que uma resposta daria palanque para o ultraliberal. Milei viajou para o Brasil no último final de semana para participar de um fórum de extrema-direita em Santa Catarina, e não esteve presente na reunião de cúpula do Mercosul. Lula disse que a ausência do argentino foi uma “bobagem imensa”.

    Geraldo Alckmin também comentou sobre a cotação do dólar e a manutenção da taxa selic em 10,5%. Ele afirmou que ambas tendem a cair e que o “mercado é estressado”. "Se olhar o tripé macroeconômico, o câmbio é flutuante. Do mesmo jeito que subiu, ele reduz. Ele tem oscilações e deve ser flutuante mesmo. Acredito que vai cair mais. A tendência é que caia mais. É que o mercado é estressado. Não tem nenhuma razão para ter ido no patamar que foi. A tendência é que ele caia", declarou.

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