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Celso Amorim celebra vitória da esquerda na eleição francesa: 'Extrema direita não passará'

Assessor especial da Presidência afirmou que a esquerda democrática vem avançando na Europa

Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

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247 – Neste domingo (7), o assessor especial para a política externa do governo brasileiro, Celso Amorim, expressou sua satisfação com a vitória da esquerda nas eleições legislativas da França. Para Amorim, este resultado representa uma grande vitória e uma indicação clara de que a extrema direita não prevalecerá.

Pesquisas de boca de urna confirmam a vitória da esquerda no segundo turno das eleições legislativas francesas, após um desempenho surpreendente da extrema direita no primeiro turno. Ao comentar os resultados, Amorim também destacou a recente vitória dos trabalhistas na Inglaterra, sugerindo que ambos os pleitos são exemplos inspiradores para a América Latina. "Grande vitória. Juntamente com a vitória dos trabalhistas na Grã-Bretanha, abre-se o caminho da esquerda democrática na Europa. A extrema direita 'não passará'. Grande exemplo para a América Latina", afirmou Amorim.

A coalizão de esquerda da França, Nova Frente Popular, ganhou o maior número de cadeiras no segundo turno das eleições parlamentares, disseram os principais institutos de pesquisa neste domingo (7), colocando-os no caminho para uma vitória inesperada sobre o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN), mas sem atingir a maioria absoluta no parlamento.

Uma estimativa da IFOP para a emissora TF1 disse que a Nova Frente Popular poderia ganhar 180-215 assentos no parlamento no segundo turno, enquanto uma pesquisa da Ipsos para a France TV projetou 172-215 assentos para o bloco de esquerda.

Uma pesquisa da Opinionway para a C News TV disse que a Nova Frente Popular ganharia 180-210 assentos, enquanto uma pesquisa da Elabe para a BFM TV projetou um intervalo de 175-205 assentos para eles.

O bloco centrista do presidente Emmanuel Macron foi visto ligeiramente à frente do partido RN de Marine Le Pen na disputa pelo segundo lugar, de acordo com essas pesquisas.

São necessárias duzentas e oitenta e nove cadeiras para uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento da França.

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