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    Gleisi celebra união da esquerda na França, assim como a derrota do neoliberalismo

    Não apenas a extrema-direita foi derrotada, como também as políticas neoliberais de Emmanuel Macron

    Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 – Neste domingo, a presidenta do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), celebrou a vitória histórica da coalizão de esquerda na França. A Nova Frente Popular, liderada por Jean-Luc Mélenchon da França Insubmissa, conseguiu um resultado expressivo no segundo turno das eleições parlamentares, colocando a esquerda em posição de destaque no parlamento francês.

    Em sua declaração, Gleisi destacou: "Grande vitória da esquerda unida nas eleições na França. Foi fundamental para o resultado a reação popular à ameaça da extrema-direita antidemocrática. E as urnas demonstram mais uma vez o fracasso das políticas neoliberais e antipopulares que vinham sendo implantadas pelos conservadores. Que o novo governo seja o início de um novo tempo para a França. E Parabéns ao companheiro Mélenchon, da França Insubmissa, que liderou esse processo."

    A vitória da Nova Frente Popular é significativa não apenas por derrotar a extrema-direita representada pelo Reagrupamento Nacional (RN) de Marine Le Pen, mas também por representar uma rejeição clara às políticas neoliberais implementadas pelo presidente Emmanuel Macron. Os principais institutos de pesquisa indicam que a Nova Frente Popular conquistou entre 172 e 215 cadeiras no parlamento, um marco que, embora não garanta a maioria absoluta, posiciona a esquerda como uma força decisiva na política francesa.

    A estimativa da IFOP para a emissora TF1 projetou que a Nova Frente Popular poderia ganhar entre 180 e 215 assentos no segundo turno, enquanto a Ipsos para a France TV estimou entre 172 e 215 assentos. Outras pesquisas, como a da Opinionway para a C News TV, previram entre 180 e 210 assentos, e a Elabe para a BFM TV projetou um intervalo de 175 a 205 assentos.

    Para obter a maioria absoluta na Assembleia Nacional, são necessárias 289 cadeiras. Mesmo sem atingir esse número, a vitória da esquerda é vista como uma rejeição contundente às políticas de Macron, que têm sido criticadas por aumentar as desigualdades sociais e por favorecer o capital em detrimento dos direitos sociais.

    Gleisi Hoffmann enalteceu a importância da união da esquerda e da mobilização popular contra as forças antidemocráticas e neoliberais. Ela expressou esperança de que o novo governo marque o início de um período de renovação e justiça social na França, servindo de exemplo para outras nações que enfrentam desafios semelhantes.

    A celebração de Gleisi reflete o sentimento de muitos que veem na vitória da Nova Frente Popular uma oportunidade de reverter políticas que aprofundaram as desigualdades e de promover uma agenda mais inclusiva e democrática. A esquerda francesa, agora fortalecida, enfrenta o desafio de transformar essa vitória em mudanças concretas que atendam aos anseios da população.

    Esta eleição marca um momento crucial na política europeia, evidenciando uma tendência crescente de resistência às políticas neoliberais e à ascensão da extrema-direita. O resultado na França pode inspirar movimentos semelhantes em outros países, reforçando a importância da solidariedade e da luta conjunta por um futuro mais justo e igualitário. Confira a postagem de Gleisi:

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