Clã Bolsonaro dá como certa a eleição de Trump após suposto atentado contra o candidato
Em 2018, Bolsonaro passou por um caso semelhante durante evento em Juiz de Fora e acabou eleito. Trump é parte do plano do clã para reverter a inelegibilidade do ex-mandatário
247 - O entorno de Jair Bolsonaro (PL) está convencido de que o ex-presidente Donald Trump vencerá a disputa presidencial nos Estados Unidos após o suposto atentado do qual teria sido vítima, relata Bela Megale, do jornal O Globo. Vale lembrar que em 2018, Jair Bolsonaro (PL) passou por um caso semelhante durante evento eleitoral em Juiz de Fora (MG) e acabou eleito presidente do Brasil. Ainda segundo a reportagem, a avaliação é de que a vitória de Trump poderá ser decisiva para os planos políticos de Bolsonaro.
A equipe de Bolsonaro vê na vitória do aliado norte-americano uma chance de reverter a inelegibilidade que impede o ex-mandatário de concorrer ao Palácio do Planalto em 2026. No entanto, até o momento, não há sinais concretos de mudança nesse cenário.
Fontes próximas ao clã Bolsonaro revelam que Trump teria se comprometido a pressionar o governo e o Judiciário brasileiro, caso fosse eleito presidente. Esse compromisso teria sido firmado em uma conversa entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Trump, ocorrida há cerca de quatro meses. Eduardo é a principal ligação de Bolsonaro com lideranças estrangeiras de extrema direita.
A estratégia de Bolsonaro é clara: utilizar o apoio de Trump para exercer pressão pública sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O discurso de Trump, alinhado aos bolsonaristas, apresentaria Bolsonaro como um perseguido político, desconsiderando as infrações e crimes apontados contra ele pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Federal.
Entretanto, membros do Itamaraty consideram essa abordagem um risco significativo. Eles acreditam que qualquer tentativa de interferência externa por parte de Trump pode resultar em uma resposta ainda mais rigorosa do Judiciário brasileiro em relação a Bolsonaro, tanto na esfera civil quanto na criminal.
Bolsonaro mantém a esperança de que uma campanha de Trump em seu favor possa levar o Judiciário a reverter sua inelegibilidade. Esse cenário seria facilitado pela presença de Kássio Nunes Marques na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e André Mendonça como vice na corte, durante as eleições de 2026. Ambos foram indicados por Bolsonaro ao STF.
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