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      Curso gratuito do MEC forma professores para combater desinformação e defender direitos humanos

      Inscrições vão até 12 de maio para formação a distância voltada a docentes e educadores, com 7.560 vagas disponíveis e certificado com acesso vitalício

      Ministério da Educação (MEC) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) estão promovendo, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade de Brasília (UnB), um curso gratuito de aperfeiçoamento voltado à formação em educação midiática. As informações são da Agência Brasil.

      A iniciativa, intitulada Educação Midiática para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos e Diversidades, integra a segunda edição do Programa de Educação em Direitos Humanos e Diversidades, desenvolvido pela UFU em articulação com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC).

      Voltado prioritariamente a professores da educação básica, mas também aberto a outros profissionais ligados à educação, o curso busca formar agentes multiplicadores preparados para atuar na defesa dos direitos humanos e da diversidade nos ambientes escolares e comunitários.

      Formação com base em direitos, diversidade e criticidade

      Com carga horária total de 225 horas, o curso será ofertado exclusivamente na modalidade de educação a distância (EaD), com início previsto para 2 de junho de 2025 e término em 31 de janeiro de 2026. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de maio.

      Ao todo, serão disponibilizadas 7.560 vagas. Destas, 5.400 são reservadas a professores em exercício na educação básica, enquanto 2.160 contemplam outros profissionais do setor educacional ou de áreas correlatas.

      Entre os temas abordados, o curso tratará de forma aprofundada a educação midiática em seus diversos aspectos, incluindo a proteção de crianças e adolescentes, os impactos da exposição midiática de educadores, além de debates sobre racismo, aporofobia (aversão a pessoas pobres) e mudanças climáticas.

      Conteúdo acessível e certificado vitalício

      Além da certificação ao final do curso, os participantes terão acesso vitalício ao material didático, o que permite a consulta contínua ao conteúdo. Há ainda a previsão de produção e disponibilização gratuita de materiais pedagógicos traduzidos em vários idiomas, com o objetivo de ampliar o alcance e a aplicabilidade das ferramentas didáticas.

      Na edição anterior do programa, mais de 5.400 pessoas foram certificadas, com atuação registrada em todos os estados brasileiros.

      Quem pode participar

      Para participar do curso, é necessário atender a pelo menos um dos seguintes requisitos:

      • Ser professor ou profissional em exercício na educação básica ou em áreas ligadas à educação;
      • Possuir diploma de graduação ou, na ausência deste, vínculo comprovado com instituições educacionais;
      • Ter acesso a recursos tecnológicos, como internet e dispositivos com conectividade, que permitam acompanhar as aulas, fóruns e avaliações;
      • Disponibilizar cerca de oito horas semanais para o cumprimento das atividades.

      A proposta da formação é consolidar um ambiente educacional mais consciente, plural e crítico, com base na compreensão dos mecanismos de informação e desinformação que moldam o debate público contemporâneo.

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