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      Diplomacia de Lula prevê “batalha longa, dura e assimétrica” contra a extrema-direita após posse de Trump

      O alinhamento da extrema-direita com as big techs ameaça as democracias ao redor do mundo, avaliam diplomatas

      Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - Integrantes do gabinete de avaliação de cenário internacional do presidente Lula (PT) preveem um cenário complexo na política internacional após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. "Trump vai tentar remodelar a extrema direita. Vai ser uma batalha longa, dura e assimétrica", disse um diplomata à jornalista Daniela Lima, do g1.

      Na avaliação da diplomacia brasileira, o alinhamento entre o governo Trump e as big techs trará um teste para as democracias ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Os bilionários Elon Musk, dono do X, Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon, estiveram presentes na cerimônia de posse na última segunda-feira (20). 

      A expectativa é de que a Alemanha seja o primeiro alvo dessa aliança entre extrema-direita e big techs. O país tem eleições marcadas para fevereiro, após uma crise atingir o gabinete do primeiro-ministro Olaf Scholz. Elon Musk, que agora integra o governo de Trump, já manifestou apoio à candidata do partido de extrema-direita AfD, Alice Weidel. Na sequência, a França estaria no alvo. Já na América Latina, o Chile, governado por Gabriel Boric, estaria na mira. 

      No Brasil, os diplomatas avaliam que haverá um investimento para promover o crescimento da extrema-direita nas redes sociais já em 2025. "A primeira rota de colisão vai ser com as redes sociais mesmo", avalia um diplomata. O governo Lula já avalia formas de diminuir a dependência das empresas desses bilionários, como a Starlink, de Elon Musk. A empresa atua no fornecimento de internet em locais no interior do Brasil.

      A diplomacia brasileira destaca que a China terá um papel crucial nos rumos da geopolítica, mas ainda não está claro como será a relação dos chineses com o novo governo americano. Em 2025, o Brasil sedia a Cúpula dos Brics, reunindo, Rússia, Índia, China e África do Sul, entre outras nações.

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