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    Discussão sobre corte nos gastos públicos deve dominar o Congresso após reforma tributária, aponta Pacheco

    “Vamos fazer um grande plano nacional com o mesmo engajamento da reforma", disse o presidente do Senado

    Rodrigo Pacheco (Foto: Evandro Macedo/LIDE)

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    247 – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apontou que, com o encerramento das discussões sobre a reforma tributária, o controle dos gastos públicos deverá ser uma das grandes prioridades do Congresso Nacional. 

    A declaração foi feita durante o podcast PODK Liberados, conduzido pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF), exibido na RedeTV! e no YouTube no último domingo (24). Na ocasião, Pacheco enfatizou a relevância da reforma tributária e reafirmou o compromisso do Legislativo em corrigir eventuais falhas no processo.

    “A reforma tributária é unanimidade nacional, todos que estão nos assistindo sabem que o sistema de arrecadação do País é caótico e precisa ser reformado e modificado. Cabe ao Congresso fazer a mudança”, disse. “O Congresso estará pronto para corrigir erros, mas não deixaremos de fazer a reforma tributária.”

    Com a reforma tributária caminhando, o presidente do Senado indicou que o foco do Congresso deve se voltar à contenção de despesas. 

    “Vamos fazer um grande plano nacional com o mesmo engajamento da reforma, juntar todas as instituições para juntar e qualificar os gastos públicos”, afirmou. “Eu não tenho dúvida de que essa será a grande pauta do Congresso Nacional nos próximos meses, nos próximos anos.”

    Ainda durante a entrevista, Pacheco comentou a declaração recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a necessidade de envolvimento do Congresso no ajuste fiscal. O presidente da Casa afirmou estar disposto a cortar gastos considerados supérfluos. 

    “Não tenho problema nenhum em aderir a um programa que seja um projeto nacional de contenção de gastos públicos, diminuindo inclusive os gastos do Congresso Nacional, sem afetar o seu funcionamento”, explicou. “Cortes de algo que seja em excesso ou que constitua privilégio não há problema nenhum em fazer, desde que isso seja um compromisso de todos.”

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