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Gleisi afirma que queimadas podem ser criminosas

“Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria 'pegar fogo'. Coincidência?”, indagou a presidente do PT

Agricultor observa plantação de cana-de-açúcar queimar em Dumon (SP) REUTERS/Joel Silva (Foto: REUTERS/Joel Silva)

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247 - A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que as queimadas que produzem vítimas em São Paulo podem ser uma ação organizada da extrema direita.

“São Paulo registra o maior número de incêndios em mais de duas décadas, muitos deles criminosos, inclusive com pessoas sendo presas por isso. Goiânia e Brasília também ardem com chamas. Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria ‘pegar fogo’. Coincidência? Tenho minhas dúvidas. Quando temos situações trágicas como essa, é inevitável não pensar naquele pessoal que queria passar a boiada sobre o meio ambiente. Aos paulistas em especial, e a todos brasileiros que estão sofrendo com mais essa emergência climática, minha total solidariedade”, escreveu Gleisi, em postagem na rede social.

O governo Lula está ajudando o Estado de São Paulo no combate aos incêndios. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, conversou na noite de sábado (24/8) com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Numa postagem na rede social X, a ministra do governo Lula disse que manifestou sua “solidariedade total” com o Estado de São Paulo em razão dos “gravíssimos incêndios" neste mês de agosto.

Na postagem, a ministra informou que o governo federal, por meio do Ministério da Defesa, enviou aviões para combater o fogo. “É importantíssima a decisão do governador de montar uma sala de situação e mobilizar todos os recursos do governo estadual”, escreveu Marina.

A ministra chamou o episódio de “mais uma emergência climática enfrentada no país” e disse que o momento exige “respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder”.

Segue a postagem da ministra:

Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios.

O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder.

Reforcei ao governador que estamos à disposição para enfrentarmos conjuntamente essa situação, intensificada pelos fortes ventos e pela seca.

O governo federal, por meio do Ministério da Defesa, também está enviando aviões para combater o fogo. É importantíssima a decisão do governador de montar uma sala de situação e mobilizar todos os recursos do governo estadual.

Em mais uma emergência climática enfrentada pelo país, o momento novamente requer solidariedade, concentração e preparo para responder adequadamente aos seus impactos.

Neste domingo, o governador decretou situação de emergência, por 180 dias, nas áreas de 45 municípios.

De acordo com o monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil, 46 cidades paulistas estão com alerta máximo para queimadas, e 21 enfrentam focos ativos de incêndio, devido à onda de calor que afeta todo o estado.

Cidades da região de Ribeirão Preto registraram incêndios de grandes proporções. Estradas que ligam outros municípios à região foram bloqueadas por conta das queimadas.

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