Governo vai reinstalar Comissão sobre Mortos e Desaparecidos em 30 de agosto
Data coincide com Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados
247 - O governo marcou para 30 de agosto a reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos A data coincide com o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído pela ONU em 2010, informa o Painel da Folha de S.Paulo.
A abertura dos trabalhos do colegiado contará com participação do ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), além de parlamentares, familiares, integrantes do sistema de justiça e dos sete membros do colegiado, presidido pela procuradora regional da República Eugênia Gonzaga —que ocupava o cargo até o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, quando foi exonerada.
Na reabertura dos trabalhos, estão previstas assinaturas de documentos que vão orientar o colegiado.
Além da procuradora, o colegiado é formado pelas representantes da sociedade civil Maria Cecília de Oliveira Adão, historiadora, e Vera Paiva, professora, além da representante dos familiares de desaparecidos políticos, Diva Santana, os representantes do Ministério Público Federal, Ivan Cláudio Marx, e do Ministério da Defesa, Rafaelo Abritta, e a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN).
O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou no início de julho, quando Lula decidiu recriar a comissão, que as Forças Armadas estão prontas para colaborar. "Não foi uma surpresa para nós, já estávamos esperando e estamos prontos para colaborar na retomada dos trabalhos da comissão", disse o ministro ao G1.
Múcio aponta que a volta da comissão é uma questão humanitária e que o Ministério da Defesa se solidariza com os familiares que buscam informações sobre mortes e desaparecimentos de seus entes. A posição do ministro é compartilhada pelo Comando do Exército, que acredita que a iniciativa pode trazer paz e tranquilidade às famílias, informa um assessor do comandante Tomás Paiva.
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