Inscritos no CadÚnico ocupam 76% dos empregos criados no primeiro semestre
Wellington Dias aponta que muitos estão migrando dos programas de proteção social para o mercado de trabalho
247 – No primeiro semestre de 2024, cerca de 76% dos empregos gerados foram ocupados por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Este dado resulta do cruzamento de informações entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o relatório, de janeiro a junho, foram criadas 1,3 milhão de vagas formais, das quais 990 mil foram preenchidas por inscritos no CadÚnico, conforme informações divulgadas pelo MDS em 12 de agosto de 2024.
Em 2023, o número de empregos ocupados por inscritos no CadÚnico foi de 951 mil. O titular do MDS, Wellington Dias, destacou o trabalho do ministério para expandir as oportunidades de emprego e renda, enfatizando a importância da qualificação profissional e da inclusão social. Ele também mencionou que desde o ano anterior, 24,4 milhões de pessoas foram retiradas da situação de fome e a pobreza e a desigualdade alcançaram os menores níveis registrados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que o objetivo do CadÚnico é promover alternativas para que os inscritos possam alcançar maior autonomia e não permaneçam dependentes de programas sociais como o Bolsa Família. Dias reforçou que o CadÚnico oferece meios para essa transição e permite o retorno ao programa em casos de desemprego futuro.
O Caged, criado pela Lei 4.923 de 1965, tem como finalidade monitorar o processo de admissão e dispensa de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), apoiando os desempregados e contribuindo para medidas de combate ao desemprego. Mais detalhes podem ser encontrados no site oficial do MDS.
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