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    Kakay aponta encenação e diz que suposto tiro em Trump mirou nas eleições

    Advogado compara o suposto atentado contra Trump ao evento de Juiz de Fora com Jair Bolsonaro

    Kakay (Foto: Diego Bresani/Divulgação)

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    247 – O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, manifestou-se sobre o suposto atentado ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia. Em suas declarações, Kakay fez uma comparação provocativa entre o incidente envolvendo Trump e o suposto atentado contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, em 2018.

    "É muito cedo para avaliar o tiro na orelha do Trump. Podemos, por enquanto, afirmar que Adélio Bispo está preso e não pode ser considerado suspeito do 'atentado'. A facada dois é uma hipótese a ser considerada, mas com outro participante. Resta registrar que a facada 1 não teve sangue, algo surpreendente. Agora, nos EUA, na matriz, a 'facada 2' resultou em um sangue na orelha", afirmou Kakay, destacando sua desconfiança sobre a veracidade dos eventos.

    A história dos Estados Unidos é repleta de atentados a figuras políticas importantes, incluindo presidentes que marcaram a longa trajetória democrática do país. Casos como os de Abraham Lincoln e John F. Kennedy são exemplos de incidentes que chocaram o mundo. No entanto, Kakay ressalta que o cenário atual nos Estados Unidos está em decadência, refletido na candidatura de Trump. "O país está numa decadência tal que o candidato é, de novo, o Trump, e que nem como alvo serve. Aquele topete enorme não consegue atrair um atirador. Talvez este que acertou a orelha seja um craque: mirou nas eleições. A foto já está feita."

    O ex-presidente Donald Trump, por sua vez, usou sua rede social Truth Social Media para comentar o suposto atentado. "Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as autoridades policiais pela sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia. Mais importante ainda, quero apresentar as minhas condolências à família da pessoa que morreu no Rally e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida," disse Trump.

    "É incrível que tal ato possa ocorrer em nosso País. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que já está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMERICA!", acrescentou o ex-presidente.

    Apesar da manifestação de Trump, há muita controvérsia sobre o que efetivamente ocorreu. Após o suposto atentado, os seguranças permitiram que ele ficasse com o rosto exposto e de peito aberto para uma foto que já se tornou peça de propaganda de sua campanha política. Nos Estados Unidos, muitos falam em encenação, enquanto outros culpam a esquerda pelo suposto atentado.

    A comparação feita por Kakay traz à tona a questão da instrumentalização de eventos trágicos para fins eleitorais. A "facada" em Bolsonaro, que contribuiu para sua vitória eleitoral, agora é evocada para questionar o episódio envolvendo Trump. Será que o suposto tiro em Trump pode ter um efeito similar nas eleições americanas? A controvérsia está lançada.

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