Ligado ao bolsonarismo, Caiado culpa governo Lula por atentado feito por homem-bomba
Pré-candidato ao pleito presidencial de 2026 o governador de Goiás, afirmou que as ações do homem-bomba são o "retrato de um país à deriva"
247 - Posicionado como pré-candidato ao pleito presidencial de 2026 o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), atribuiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a responsabilidade pelas explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13). Segundo a coluna Sonar, do jornal O Globo, Caiado afirmou que as ações do homem-bomba são o "retrato de um país à deriva".
Caiado, que tem tem sua base eleitoral formada principalmente por eleitores de direita e ligados ao bolsonarismo, culpou o governo Lula pelo “avanço” do crime organizado e do extremismo no Brasil. “A verdade é que temos um Governo Federal fraco e apático, que se omite diante dos problemas mais graves que afligem o povo brasileiro e se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo. É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, afirmou
As explosões, que resultaram na morte do autor do ataque, Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL, ocorreram nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que o incidente foi uma tentativa de assassinar ministros do STF, e não descarta a possibilidade de que o atentado esteja ligados aos ato golpistas de 8 de janeiro de 2023., quando militantes bolsonarismo e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Segundo as investigações, Francisco Wanderley postava mensagens de cunho extremista nas redes sociais e participou de atos golpistas em frente a quartéis do Exército após Jair Bolsonaro perder a eleição presidencial de 2022. Valdir Rogério Luiz, irmão do autor do ataque, disse nesta quinta-feira que o irmão agiu motivado peli clima de polarização política. “O gatilho começou dois anos atrás, na polarização. As pessoas deixam se levar. Ele tinha uma causa, deixou escrito”, afirmou.
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