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Lula defende política de aumento do salário mínimo e critica Campos Neto: “não é possível que seja tão insensato”

“O que nós queremos é apenas repartir um pouco daquilo que nós produzimos”, defendeu o presidente

Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Adriano Machado/Reuters)

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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a fazer críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante a inauguração do Complexo de Energias Boaventura, nesta sexta-feira (13), em Itaboraí (RJ). Em seu discurso, Lula defendeu a política de valorização do salário mínimo e criticou parte do setor empresarial brasileiro que não quer repartir seus lucros.

“Não tem nenhum empresário rico porque ele se fez rico. Quem o fez rico foram aqueles que sujaram a mão na graxa, que trabalharam, que pegaram na colher de pedreiro, que fizeram massa. O que nós queremos é apenas repartir um pouco daquilo que nós produzimos. Quando alguém reclama ‘mas Lula, não pode aumentar o salário mínimo porque é inflacionário’. Que desgraça que aumentar o mínimo é inflacionário! Um cara pode ganhar R$ 360 mil por mês e não é inflacionário. O outro pode ganhar R$ 55 milhões [por ano] e não é inflacionário. O outro pode pagar, como a Petrobras pagou, R$ 45 bilhões em dividendos sem pagar um centavo de Imposto de Renda e não é inflacionário”, criticou.

Na sequência, o presidente questionou as intenções de Campos Neto em se opor à valorização do salário mínimo.  “Agora vem o cara do Banco Central e fala ‘é, não pode aumentar o salário mínimo e esse negócio de pleno emprego pode causar inflação’. Eu fico pensando: onde essas pessoas estudaram? Qual foi a formação que essas pessoas tiveram? Em que Deus essas pessoas acreditam? Será que é verdade que elas acreditam em Deus? Não é possível que alguém que seja cristão seja tão insensato, tão desumano, pense tanto só em si. O que eu quero é fazer com que esse país se transforme em um país em que todos, todos, possam levantar de manhã, tomar um café gostoso com sua família.almoçar, jantar, no final de semana ir em um restaurante. Qual é o crime? Qual é o crime das pessoas viverem bem?”, questionou.

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