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    Lula diz que ficou tranquilo com a fala de Kassab: 'eleição é só daqui a dois anos'

    Presidente Lula ainda saiu em defesa de Haddad, chamado de "fraco" por Kassab: "um ministro extraordinário"

    30.01.2025 - Presidente Luiz Inácio da Silva durante coletiva à imprensa, no Palácio do Planalto. Brasília - DF (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, nesta quinta-feira (30), as declarações do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que criticou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamando-o de "fraco" e afirmando que ele não consegue comandar a economia do país. Em resposta, Lula saiu em defesa de Haddad e minimizou a polêmica sobre a sucessão presidencial.

    "Quando eu vi a história do companheiro Kassab eu comecei a rir, porque como ele disse que se a eleição fosse hoje eu perderia, eu olhei no calendário e percebi que a eleição vai ser só daqui a dois anos, e fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição", afirmou Lula.

    O presidente rebateu as críticas ao ministro da Fazenda e ressaltou sua atuação em frentes fundamentais para o governo. "Acho que o Kassab foi injusto com o significado do companheiro Haddad. É importante a gente lembrar. Posso não gostar daquela pessoa, posso ter crítica àquela pessoa, mas não reconhecer que o companheiro Haddad começou o nosso governo coordenando a PEC da Transição porque a gente não tinha dinheiro para governar o país em 2023 e nós conseguimos, em um parlamento totalmente adverso", defendeu.

    Lula destacou ainda a importância do trabalho de Haddad na elaboração e aprovação do arcabouço fiscal, assim como na condução da reforma tributária, um feito inédito na história recente do Brasil. "Depois, o companheiro Haddad coordenou uma coisa que o mundo vai agradecer e o Brasil vai agradecer, que foi a aprovação da reforma tributária. Jamais houve uma reforma tributária feita no regime democrático", ressaltou.

    O presidente também enfatizou que alianças eleitorais futuras ainda serão discutidas no momento certo. "Se o Republicanos vai me apoiar ou não em 2026, deixa chegar 2026. Não vamos tentar antecipar dois anos. Meu problema agora é tentar fazer com que 2025 seja o ano da melhor colheita política para o meu governo, da melhor colheita de obras públicas, de inclusão social, em todas as áreas."

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