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Marcelo Uchôa afirma que é 'uma honra ser da Comissão de Anistia' e saúda o ministro Silvio de Almeida

Mais de 50 mil brasileiros foram perseguidos pela ditadura militar (1964-1985) no país, segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

Marcelo Uchôa (Foto: Jacques Antunes/Brasil 247)

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247 - O jurista Marcelo Uchôa destacou nesta quinta-feira (5) a importância de fazer parte da Comissão de Anistia, que, de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, tem como objetivo "analisar os requerimentos de anistia que tenham comprovação inequívoca dos fatos relativos à perseguição sofrida, de caráter exclusivamente político, bem como emitir parecer opinativo sobre os requerimentos de anistia". Mais de 50 mil brasileiros foram perseguidos pela ditadura militar (1964-1985) no país, segundo informações divulgadas pela presidente da Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MHDC), Eneá de Stutz e Almeida, no ano passado. Em 2014, o relatório de 2 mil páginas da Comissão Nacional da Verdade apontou 434 mortos e desaparecidos durante o regime militar. O documento indicou 377 responsáveis pelos crimes.

"É uma honra fazer parte da Comissão de Anistia e estar sob a batuta do grande ser humano, intelectual preto, de origem humilde, Ministro Silvio Almeida", escreveu Uchôa na rede social Bluesky. "Uma das pessoas mais íntegras e com mais coração que conheço. O Brasil tem a sorte de tê-lo como ministro. Só critica quem não o conhece ou sofre de falta de caráter."

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou na última sexta-feira (30) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai construir dois memoriais em homenagem às vítimas da ditadura militar.

"Estavam dizendo que não se fariam memoriais no Brasil, porque não havia clima, e nós vamos fazer dois. Na falta de um, teremos dois memoriais, e isso com pleno assentimento do Presidente da República", disse o ministro na cerimônia de retomada dos trabalhos da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, interrompidos no governo de Jair Bolsonaro (PL).

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Silvio de Almeida. Foto: Agência Câmara


É uma honra ser da Comissão de Anistia e estar sob a batuta do grande SER HUMANO, intelectual preto, de origem humilde, Ministro SILVIO ALMEIDA. Uma das pessoas mais íntegras e com mais coração que conheço. O Brasil tem a sorte de tê-lo como ministro. Só critica quem não conhece ou sofre do caráter.

— Marcelo Uchôa (@marcelouchoa.bsky.social) Sep 5, 2024 at 16:28

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