Marinha do Brasil constrói terceiro navio do Programa Fragatas Classe Tamandaré com recursos do Novo PAC
Projeto, que conta com um investimento de R$ 1 bilhão do Novo Programa de Aceleração de Crescimento, é um marco na história naval do país
247 - A Marinha do Brasil deu um importante passo para o fortalecimento da Defesa Naval brasileira ao longo do mês de novembro com a construção da Fragata "Cunha Moreira", a terceira das quatro unidades previstas no inovador Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT). O projeto, que conta com um investimento de R$ 1 bilhão do Novo Programa de Aceleração de Crescimento (Novo PAC), é um marco na história naval do país, trazendo benefícios estratégicos, econômicos e tecnológicos.
O corte da primeira chapa de aço da fragata ocorreu no dia 13 de novembro, em uma cerimônia que envolveu a Marinha do Brasil e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis, empresa responsável pela construção dos navios. Esta é a primeira vez que três fragatas estão sendo construídas simultaneamente em território nacional, com um elevado índice de conteúdo local, que garante a transferência de tecnologia e capacitação de empresas brasileiras.
Com 107 metros de comprimento e capacidade para atingir 25 nós (aproximadamente 47 km/h), a Fragata "Cunha Moreira" é projetada para realizar missões de defesa, proteção da "Amazônia Azul" — área marítima de 5,7 milhões de quilômetros quadrados — e operações como busca e salvamento, combate à poluição, pirataria e pesca ilegal. O navio também estará equipado com radares, sensores, armamentos e um hangar para helicópteros, com um deslocamento de até 3.465 toneladas.
O programa, que faz parte do esforço para modernizar os meios navais da Marinha, inclui investimentos adicionais de R$ 4,3 bilhões até 2026, com mais R$ 1 bilhão planejado para etapas futuras. Esses investimentos têm um impacto significativo na economia local, com a geração de cerca de 2 mil empregos diretos, 6 mil indiretos e 15 mil induzidos.
A construção das fragatas representa também uma oportunidade única de desenvolvimento para a indústria de defesa brasileira. Ao longo do ciclo de vida dos navios, empresas nacionais serão responsáveis pela produção, manutenção e modernização dos sistemas avançados empregados nas embarcações.
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