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"Moro está mais perto da cadeia", diz Tony Garcia

Empresário que foi alvo do ex-juiz comenta sobre a descoberta de gravações clandestinas do doleiro Alberto Youssef

Tony Garcia e Sergio Moro (Foto: Reprodução/TV 247 | Roque de Sá/Agência Senado)

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247 – O empresário Tony Garcia, alvo de operações conduzidas pelo ex-juiz Sergio Moro, afirmou que Moro está "muito próximo da cadeia" após a descoberta de gravações clandestinas feitas na cela do doleiro Alberto Youssef, por ordem de Moro, durante a Operação Lava Jato. A afirmação de Garcia foi divulgada em uma postagem no X, onde ele marca órgãos como o STF, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, e destaca a gravidade das ações descobertas.

Segundo Garcia, uma perícia oficial da própria Polícia Federal revelou que áudios das gravações clandestinas foram apagados após sua descoberta, o que ele classifica como uma obstrução de justiça e uma corrupção de provas. Ele acusa Moro e outros membros da "súcia curitibana", incluindo a juíza Gabriella Hardt e o procurador Deltan Dallagnol, de destruir a indústria da construção pesada brasileira, de eliminar empregos e de praticar crimes de lesa pátria para enriquecimento pessoal ilícito.

A luta pela obtenção das gravações ilegais começou há anos, e somente recentemente a defesa de Youssef conseguiu acesso ao HD externo que continha os registros. Foram descobertos 26 arquivos apagados que, segundo Garcia, foram suprimidos para impedir a justiça. O atual juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba ordenou a entrega do HD, que sempre esteve sob guarda do judiciário, contradizendo alegações anteriores de que estaria com o Ministério Público.

Essas revelações podem comprometer toda a estrutura da Operação Lava Jato, considerando que as provas obtidas seriam os "frutos da árvore envenenada", termo jurídico usado para descrever evidências coletadas ilegalmente. O escândalo atual, juntamente com a sindicância interna da PF que inicialmente concluiu falsamente que o equipamento estava inoperante, indica uma possível manipulação e uso político da justiça. A gravidade dessas descobertas reforça as críticas ao que Garcia descreve como um "projeto político autoritário-fascista" implementado por Moro e seus colaboradores. Confira:

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