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Múcio levará a Lula plano para renovação da frota das Forças Armadas

O ministro da Defesa aproveitará discussão sobre compra de aeronave para o presidente para abordar outras necessidades das Forças Armadas

Lula e José Múcio (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, planeja aproveitar as discussões em torno da aquisição de um novo avião presidencial para levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a necessidade de renovação da frota aérea das Forças Armadas, além de tratar de outras carências estruturais e orçamentárias das três forças militares. A informação foi divulgada pelo O Globo.

Múcio já sinalizou ao gabinete presidencial que deseja discutir essas questões e aguarda a convocação de Lula para o encontro, que contará também com a presença dos comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Marinha, almirante Marcos Olsen Sampaio, e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.

Além do novo avião para o presidente, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem levantado a necessidade de adquirir novas aeronaves para outras operações. O presidente Lula já havia afirmado que o governo precisava de "alguns outros aviões, porque é preciso os ministros viajarem" e não ficarem limitados a Brasília.

No Exército, a principal necessidade é de novos helicópteros. Atualmente, a força possui 94 aeronaves desse tipo, mas muitas já atingiram o limite de operação. Militares argumentam que é crucial a construção de Destacamentos de Aviação no Sul, Nordeste e na fronteira para aumentar a capacidade de resposta em situações de emergência, como desastres climáticos. Um exemplo disso foi a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, quando helicópteros tiveram que ser deslocados rapidamente da região Norte para atender à situação de crise.

A respeito da aquisição de um novo avião presidencial, José Múcio já deve apresentar as primeiras opções a Lula. As possibilidades incluem a compra de uma aeronave nova, a ser adaptada para o uso presidencial, ou a aquisição de uma aeronave já pronta e equipada. O avião atual foi adquirido em 2004 e apresenta problemas recorrentes, como o incidente em 1º de outubro, quando a aeronave apresentou falhas técnicas após decolar da Cidade do México, obrigando-a a permanecer cinco horas no ar para queimar combustível antes de pousar novamente.

Após esse episódio, Lula reforçou a necessidade de renovar a frota presidencial: "Vamos comprar não apenas um avião, mas é preciso comprar alguns aviões", disse em entrevista em Fortaleza, destacando que a aquisição é uma necessidade institucional e não pessoal.

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