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      Operação da PF contra desvios em emendas parlamentares vira tema da reunião de líderes da Câmara

      Operação "EmendaFest", deflagrada pela PF nesta quinta-feira, teve um assessor do deputado Afonso Motta como um dos alvos principais

      Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Adriano Machado /Reuters)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - A operação "EmendaFest", deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (13), virou um dos principais temas da reunião do colégio de líderes da Câmara dos Deputados. A operação investiga um suposto desvio de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, localizado em Santa Cruz do Sul (RS), e teve um assessor do deputado Afonso Motta (PDT-RS) como um dos alvos principais.

      Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o líder do Novo na Casa, Marcel Van Hattem (RS), foi quem trouxe à tona a operação, destacando a investigação contra o assessor de seu adversário político no Rio Grande do Sul. No entanto, os demais líderes não deram continuidade ao assunto. “Só o Marcel Van Hattem falou que tínhamos de tratar do que aconteceu no Sul. Eu não senti que ele tivesse falado nada que tivesse que refutar”, comentou o líder do PDT, Mário Heringer (MG), à coluna, ressaltando que a discussão não gerou controvérsias entre os presentes na reunião.

      De acordo com análises de líderes da Câmara, a "EmendaFest" ainda não provocou uma repercussão significativa entre os deputados, ao contrário de outras operações da PF, já que, até o momento, apenas um assessor foi alvo da investigação. A operação, com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF), cumpriu ao menos 11 mandados de busca e apreensão para apurar o desvio de emendas. Entre os alvos, estavam endereços relacionados ao deputado Afonso Motta.

      Durante a operação, a PF encontrou conversas entre o assessor de Motta e um intermediário do hospital sobre supostos pagamentos de propina. O material foi localizado durante a Operação Rêmora, que investiga a compra e venda de telas interativas em cidades do Rio Grande do Sul. Como o caso envolvia o assessor de um deputado, foi enviado ao STF para a devida apuração.

      Segundo a Polícia Federal, diversas conversas sugerem o direcionamento de emendas parlamentares para o Hospital Ana Nery. Em uma delas, um áudio indicaria que o assessor do parlamentar estaria recebendo valores relacionados às emendas.

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