PCO acusa TSE de sabotagem por bloqueio de fundo eleitoral durante campanha
TSE argumenta que uma resolução proíbe o repasse de fundo eleitoral para partidos com contas rejeitadas
247 - Mais de um mês após o início da campanha municipal, o Partido da Causa Operária (PCO) ainda não recebeu sua parcela do fundo eleitoral, cerca de R$ 3,4 milhões, devido ao bloqueio imposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por falhas na prestação de contas de 2019. A legenda, que possui 171 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, tem se sustentado com pequenas doações e promessas de pagamento futuro aos prestadores de serviço.
Segundo o candidato a prefeito de São Paulo pelo partido, João Pimenta, "alguns estão fazendo na base da amizade, esperando que vão receber, e se não receberem, vai ficar a dívida". A declaração foi citada pela coluna Painel, na Folha de São Paulo.
O TSE argumenta que uma resolução proíbe o repasse de fundo eleitoral para partidos com contas rejeitadas. O PCO contesta, afirmando que a resolução é posterior ao problema de 2019 e, portanto, não deveria ser aplicada. A relatora do caso, ministra Carmen Lúcia, solicitou parecer do Ministério Público Eleitoral, que se manifestou a favor do bloqueio, e ainda não tomou uma decisão final.
Em nota, o PCO acusa o TSE de sabotar sua campanha, destacando que a demora na liberação dos recursos prejudica a única estratégia de campanha viável para o pequeno partido: a campanha de rua.
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