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PF bate recorde com apreensão de R$ 21 milhões durante eleições

Ação coordenada de forças de segurança é elogiada pelo diretor-geral Andrei Rodrigues, que ressalta combate firme à corrupção eleitoral

Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - As eleições deste ano marcaram um recorde histórico em apreensões de dinheiro vivo, totalizando R$ 21 milhões, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O volume confiscado é consideravelmente superior ao registrado nas eleições de 2022, quando foram apreendidos R$ 5 milhões, e no pleito de 2020, com R$ 1 milhão, destacou Rodrigues em uma coletiva de imprensa realizada neste domingo (6), relata o jornal O Globo.

Durante sua visita ao Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), instalado na sede da Polícia Rodoviária Federal em Brasília, Rodrigues ressaltou que essa cifra reflete uma atuação mais rigorosa da polícia judiciária eleitoral. "Isso demonstra uma atuação muito firme da polícia judiciária eleitoral. Há um problema de recursos significativo nas campanhas eleitorais. O nosso trabalho coordenado tem trazido bons resultados", afirmou.

A operação deste ano, que contou com a participação de autoridades de segurança de todos os 26 estados, revelou a magnitude dos esforços das forças de segurança para combater crimes eleitorais, como compra de votos e corrupção. Segundo o último boletim da PF, além da apreensão em dinheiro, 57 pessoas foram conduzidas às delegacias federais em todo o país, e R$ 184 mil foram confiscados apenas no domingo de eleições. Ao todo, 19 inquéritos policiais foram abertos, com 20 termos circunstanciados e 22 prisões em flagrante.

Prisões de candidatos e casos de violência

Além do volume recorde de dinheiro apreendido, dois candidatos a vereador foram presos em Boa Vista (RR), acusados de corrupção eleitoral. Um deles foi detido em sua residência na manhã de domingo, com R$ 70 mil em espécie e uma arma de fogo. A polícia investiga a suspeita de compra de votos. "Não tenho como comentar nenhum caso concreto. Toda pessoa que portar dinheiro tem que esclarecer a origem e o destino e as razões pelas quais têm esses valores consigo", destacou o diretor-geral da PF.

Outro caso que chamou a atenção das autoridades foi uma tentativa de homicídio contra um candidato a vereador na cidade de Redenção da Serra (SP). Durante a madrugada, o político foi alvo de disparos enquanto trafegava por uma rodovia que liga Redenção da Serra a Taubaté. O incidente está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo.

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