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    PF deflagra operação "Contragolpe" e prende policial federal e quatro militares por tentativa de golpe em 2022

    Um dos presos fez parte do governo Jair Bolsonaro e atualmente é assessor de Eduardo Pazuello, deputado e ex-ministro da Saúde

    Sede da Polícia Federal em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal prendeu cinco pessoas sob autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), em mais um desdobramento do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado durante o processo eleitoral de 2022 e os atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. Segundo apuração de Camila Bomfim, do g1, quatro dos presos são militares ligados às forças especiais do Exército, conhecidos como "kids pretos", além de um policial federal. As ordens de prisão foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes e cumpridas antes das 7h.

    Entre os detidos, destaca-se um ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022, que atualmente ocupa o cargo de assessor do deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ). 

    Operação “Contragolpe” e os desdobramentos - Batizada de “Contragolpe”, a operação ocorre no âmbito de um inquérito que já resultou na prisão de diversos militares, ex-assessores e aliados de Jair Bolsonaro (PL). As investigações focam em uma rede organizada que promoveu ações contra a democracia ao longo do processo eleitoral e nos meses subsequentes, culminando na invasão das sedes dos Três Poderes em janeiro de 2023.

    A análise de dados eletrônicos foi fundamental para a identificação dos alvos. Segundo a PF, os novos elementos surgiram de dispositivos apreendidos em operações anteriores, incluindo celulares de militares envolvidos nas tentativas de subversão da ordem democrática.

    Expectativas para o inquérito - Há uma expectativa de que o inquérito seja concluído até o final deste ano, consolidando as provas que poderão levar a denúncias formais contra os investigados. Em fevereiro, outra operação no mesmo inquérito já havia detido militares do Exército e um ex-assessor da Presidência, além de realizar buscas contra aliados próximos de Bolsonaro.

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