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'Abin paralela': PF não cogita prisão preventiva de Bolsonaro, mas vê condenação inevitável

Por outro lado, PF pode pedir a prisão preventiva se novas provas mostrarem a necessidade de levar Bolsonaro à cadeia

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

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247 - Apesar do avanço nas investigações na última semana, a Polícia Federal não vê elementos para a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo caso “Abin paralela” antes de ir a julgamento, informa a jornalista Basília Rodrigues, da CNN. Nesse sentido, uma prisão preventiva, que ocorre durante as investigações, não é cogitada neste momento, o que pode mudar caso provas da necessidade de levar Bolsonaro à cadeia sejam encontradas.

Para os investigadores, a PF não busca uma “bala de prata”, provas ou evidências que resolvam o caso de uma vez. A avaliação é de que há diversas provas, que juntas formam um conjunto probatório, de qualidade e capaz de mostrar o uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para perseguir os desafetos do então presidente. Pela lei brasileira, a prisão preventiva pode ser decretada com garantia da ordem pública, em casos em que a pessoa estiver atrapalhando as investigações ou repetindo o crime.  

Os agentes da PF acreditam que Bolsonaro deve ser condenado via Poder Judiciário, tornando a prisão inevitável após toda a etapa da investigação. A própria polícia poderia cumprir a prisão antes da condenação, caso seja autorizada pela Justiça. No entanto, isso não deve ocorrer antes das eleições municipais para não gerar mobilizações sociais com consequências políticas.

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